Conduta para unidade

Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor - Efésios 4.2

Viver bem com as pessoas é vontade da maioria. Mas não é fácil. Não basta ter vontade de viver bem com os outros, é preciso ter uma conduta que seja conveniente com a unidade. 

Paulo mostra como deve ser a conduta para a unidade neste pequeno versículo de Efésios 4.2. Ele diz que devemos andar de modo digno ao nosso chamado. 

Somos chamados para ser filhos de Deus, chamados a ser pacificadores. Paulo diz que devemos andar com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor. 

Isso é o que podemos chamar de conduta para unidade. É a unidade que vem do caráter pessoal, uma vida digna do nosso chamado caracterizada por quatro qualidades: Humildade, mansidão, longanimidade e amor. 

Buscando estas qualidades, poderemos realmente viver em amor, viver bem conosco, com Deus e com o nosso próximo. 

Humildade – “Reconhecida por muitos como um sinal de fraqueza é imprescindível para a unidade, é o reconhecimento da dignidade e do valor de outras pessoas. O orgulho fica espreitando por de trás de toda a discórdia, ao passo que o maior segredo individual da concórdia é a humildade” (John Stott). Podemos comprovar facilmente isso, basta lembrar como temos mais facilidade de conviver com pessoas humildes, pessoas que nos tratam com respeito. 

Mansidão – Que também não deve ser conhecida como sinônimo de fraqueza. “Mansidão é a suavidade dos fortes, cuja força está sob controle. Ausência da disposição para asseverar direitos pessoais, seja na presença de Deus, seja na dos homens” (Findlay).

Longanimidade - “Aguentar com paciência pessoas provocantes. Mútua tolerância sem a qual nenhum grupo de seres humanos pode conviver em paz” (John Stott). A longanimidade nos capacita a suportar uns aos outros. 

Amor - A soma de todas as virtudes. Amar é procurar de modo construtivo o bem estar dos outros e o bem da comunidade.

Agradar a Deus é ter uma conduta de unidade.

Por Hebert Gonçalves