Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou
Romanos 8.37 (Deuteronômio 7.6-11)
“O Senhor não se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos. Mas foi porque o Senhor os amou…”
Esta passagem de Deuteronômio (7.7-8a) é parte do discurso de Moisés ao povo. Eles não deveriam se orgulhar achando que foram escolhidos por ser melhores que os outros.
A principal aplicação que podemos encontrar neste texto é sobre nossa incapacidade de alcançar o amor de Deus por méritos pessoais.
Deve ficar claro que não posso me considerar melhor do que qualquer outra pessoa. Fui escolhido e separado por Deus unicamente por iniciativa do próprio amor de Deus por mim. Devo lembrar que fui escolhido para ser santo e não por apresentar qualquer bondade que atraiu ou despertou o amor de Deus.
Romanos 5.8 diz: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”.
Este amor de Deus se estende por toda nossa vida através de seu cuidado constante. Devemos lembrar que todas as ações de Deus em nós, seja repreendendo ou provendo sustento, são fruto de seu cuidado e amor. Porque Deus nos amou, ele se relaciona conosco. Uma relação de cuidado. Deus cuida de nós. E para isso, às vezes, abre portas e algumas vezes fecha portas.
Susannah Spurgeon diz que saber disso é um grande consolo: “Se tudo o que lhe acontece pode ser atribuído direta ou indiretamente à mão do seu amado Senhor, então com quanta alegria você deve carregar os fardos da vida, e como deve ser perfeito o descanso no qual o coração e a mente devem habitar!”.
Ela aconselha que no momento que passamos por dificuldades e aflições devemos dizer com ousadia: “Isso é porque o Senhor me ama”. Apocalipse 3.19a diz: “Repreendo e disciplino aqueles que eu amo”. Quando enxergamos nos problemas o amor de Deus e não o seu abandono, temos alívio nas aflições.
Com seu amor, Deus tem cuidado de nós.
Por Hebert Gonçalves