Já ouviu falar de Simão de Cirene? Este homem aparece brevemente em poucos versículos nos evangelhos no contexto da crucificação de Cristo.
Nosso Senhor, por sua vez, estava com o seu corpo muito enfraquecido e a beira de um colapso, talvez pudesse sucumbir antes da crucificação.
A guarda romana deveria garantir que a pessoa condenada fosse crucificada viva, como pena de morte. O condenado não poderia morrer antes da crucificação.
Nosso Senhor, por sua vez, estava com o seu corpo muito enfraquecido e a beira de um colapso, talvez pudesse sucumbir antes da crucificação.
A guarda romana deveria garantir que a pessoa condenada fosse crucificada viva, como pena de morte. O condenado não poderia morrer antes da crucificação.
Desta forma deram a ordem para que Simão Cirineu levasse a cruz de Jesus. E esse homem que vinha do campo, que tinha o seu caminho e rota definidos, sem aviso prévio é obrigado a levar uma cruz, é levado a seguir o caminho de Jesus.
Ele teve que renunciar o seu próprio caminho e seguir o caminho de Cristo em direção a cruz, tornando-se uma imagem viva das palavras de Jesus em Mateus 16.24: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”
Ele teve que renunciar o seu próprio caminho e seguir o caminho de Cristo em direção a cruz, tornando-se uma imagem viva das palavras de Jesus em Mateus 16.24: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”
Nesta Páscoa precisamos lembrar que é necessário renunciar nosso próprio caminho para seguir o caminho de Jesus. É necessário se tornar discípulo, carregar a cruz. Em quantas coisas, situações, rotas e direções nós estamos andando ou caminhado longe do propósito de Deus?
Negócios ilícitos, relacionamentos não aprovados por Deus, vícios e assim por diante? A igreja de Cristo hoje abriga muita gente que saiu do mundo, mas que infelizmente não renunciou ainda as práticas do mundo.
Negócios ilícitos, relacionamentos não aprovados por Deus, vícios e assim por diante? A igreja de Cristo hoje abriga muita gente que saiu do mundo, mas que infelizmente não renunciou ainda as práticas do mundo.
George Müller, um famoso evangelista do século 19, em uma palavra dirigida a pastores e obreiros disse o seguinte sobre sua vida:
Me converti em novembro de 1825, mas só cheguei a uma plena entrega do coração quatro anos mais tarde, em julho de 1829. O amor ao dinheiro desapareceu; perdi o amor a lugares, a posições, aos prazeres e compromissos com o mundo... E Deus, somente Deus, tornou-se a minha porção. Nele encontrei tudo; não precisei de mais nada. E, pela graça de Deus, isto permaneceu e me tornou muito feliz, extremamente feliz e me levou a me ocupar unicamente das coisas de Deus.
Simão teve de trocar sua agenda e assumir a agenda de Jesus. Nós não podemos servir a dois senhores ao mesmo tempo. Ou somos escravos deste mundo e suas vãs ilusões ou somos servos de Cristo.
Há muitos que vão passar esta páscoa como espectadores da morte de Cristo. Espectadores da cruz. Apenas assistem. Para eles trata-se de mais um feriado, uma oportunidade de descansar.
Mas Simão de Cirene, sem saber ou estar preparado, levou a cruz de Jesus e nesse processo deixou de ser um mero espectador, se tornando a imagem viva do que um discípulo deve fazer.
Mas Simão de Cirene, sem saber ou estar preparado, levou a cruz de Jesus e nesse processo deixou de ser um mero espectador, se tornando a imagem viva do que um discípulo deve fazer.
Diante de mais uma Páscoa que atravessamos, a pergunta que fica é: somos meros espectadores, apenas contemplando o que Jesus fez? De fato cremos Jesus é o nosso Salvador e caminhamos nos passos dele?
Por Andrei Barros
Por Andrei Barros