Em 2012, Ivan Fernandez Anaya, durante uma maratona, surpreendeu a todos. Ele era o segundo colocado da prova quando viu Abel Mutai, que liderava com folga, diminuir o ritmo a menos de 20 metros da vitória por achar que já havia cruzado a linha de chegada.
Ao invés de aproveitar a oportunidade para ultrapassar o queniano e vencer a corrida, o espanhol mostrou que a vitória não é o mais importante no esporte e fez questão de alertar o queniano.
Foi surpresa para todos ele agir de forma honesta e correta. Todos esperavam que ele se aproveitasse da situação e ganhasse a prova.
Mas de que adiantaria ganhar aproveitando-se do erro do outro? Ele sabia que o real vencedor da prova não era ele.
Mas de que adiantaria ganhar aproveitando-se do erro do outro? Ele sabia que o real vencedor da prova não era ele.
Maior medalha do que o primeiro lugar, foi a medalha de honestidade que ele ganhou.
Existem certas coisas que não são erradas se nós as fizermos. Mas, antes de tomarmos certas decisões, deveríamos nos perguntar: Isto é lícito, mas convém? Isto será útil? Agindo assim, estou buscando apenas meu próprio interesse ou também preocupando-me com o meu próximo?
Paulo disse em 1 Coríntios 10.24: “Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem”.
“Eu não merecia vencer”, disse Fernandez ao jornal espanhol El País. “Eu fiz o que tinha que ser feito”. Muitas vezes nos falta a atitude de fazer o que deve ser feito e não apenas o que mais nos interessa.