Lucas 7.31-35
O Soberano, o Senhor, deu-me uma língua instruída, para conhecer a palavra que sustém o exausto. Ele me acorda manhã após manhã, desperta meu ouvido para escutar como alguém que está sendo ensinado (Is 50.4).
Jesus comparou a sua geração com meninos que brincam numa praça. Imagine várias crianças brincando. Algumas resolvem brincar de casamento. Uma criança faz o papel do noivo, outra da noiva, um era o que tocava flauta e algumas crianças deveriam dançar.
Mas as crianças responsáveis por dançar não queriam brincar de casamento. Então, eles resolvem brincar de funeral. Uma criança representava o morto, algumas cantavam músicas de velório e outras choravam. Mas os que deveriam chorar se negaram a participar.
A brincadeira se transforma em confusão. Elas gritavam: Nós lhe tocamos flauta, mas vocês não dançaram, cantamos um lamento, mas vocês não choraram.
Jesus faz esta comparação porque os judeus se mostraram descontentes com João Batista e com Ele. João não bebia, jejuava, tinha uma vida reservada, comia gafanhotos e mel e era acusado de ter demônio. Jesus diferentemente comia e bebia vinho e o chamaram de beberrão e amigo dos pecadores.
A grande característica da geração dos tempos de Jesus era a contrariedade. O que não acontece de forma diferente hoje.
Cada pessoa quer fazer o que bem entende, cada um quer escolher a brincadeira. Quando alguém faz algo diferente do que é sua vontade, logo é criticado e abandonado. É uma geração que não sabe viver no tempo de Deus. Quer fazer o que sua vontade deseja, não se importando se isso é correto.
Jesus termina dizendo que a sabedoria é comprovada por todos os seus discípulos. Ser sábio não é alcançar notoriedade, não é ser aparentemente bom e sim seguir o grande mestre e se submeter a sua vontade. Os judeus se consideraram mais sábios que João Batista e Jesus, mas na verdade eram apenas crianças mimadas e arrogantes que contrariavam a vontade e ordem do Pai.