“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” - Mateus 5.14-16
“O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz”. Mt 4.16
Conta-se que certa vez, por curiosidade, um homem resolveu visitar um farol às margens do oceano. Chegando lá, com um pouco de medo do local que era sombrio, escuro, frio e solitário, ele então perguntou ao faroleiro, o homem que tomava conta do lugar:
- O senhor não se apavora de ficar aqui, de trabalhar, viver aqui neste lugar?
O faroleiro respondeu: Não, porque aqui nós nunca pensamos em nós mesmos.
O homem achou aquilo estranho e perguntou: - Como assim, nunca pensam em si mesmos?
E ele então respondeu assim: Todos sabem que este lugar é um lugar extremamente seguro. Contudo, o meu cuidado está em manter sempre a luz desse farol muito bem acessa para que todo aquele que se encontre perdido, ache nessa luz o caminho para esse lugar seguro.
"Seja você mesmo".
Esta é uma frase que ouvimos com frequência e que na maioria das vezes quer dizer: Faça o que for da sua vontade, não se preocupe com os outros. Ou: seja sincero não esconda seus sentimentos.
Mas fica uma pergunta: Quem eu sou? A resposta está no texto que lemos e diz: Vocês são a luz do mundo.
Devemos ser o que somos. Seja você mesmo. Uma luz para o mundo, um farol que leva a luz de Jesus para outras pessoas. Não temos o que temer. Estamos seguros edificados na rocha que é Cristo.
Mais do que pensar em nós mesmo devemos sempre manter acesa nossa luz através de um bom testemunho e sempre anunciando o evangelho para que o perdido possa encontrar o caminho e aquele que vive na escuridão possa ver em nós a luz de Deus.
Como disse Spurgeon: As lâmpadas não falam, mas brilham. O farol não toca nenhum tambor, nenhum sino; mesmo assim em águas bem distantes, seu brilho amigo é visto pelos marinheiros. Que suas ações brilhem, mostrando sua religião. Que o sermão principal de sua vida seja ilustrado pela sua conduta.