"... e hoje sou conhecido como maconheiro, sou desprezado por todos, não sei o que restará de mim daqui a alguns anos".
Esse é um trecho de uma carta de um adolescente, hoje com menos de vinte anos. Não é fantasia, não é recurso para introduzir um assunto.
A carta existe, é real. E esse é um dos trechos mais amenos da carta, verdadeiros gritos desesperados que partem da alma de um jovem viciado, que se sente impotente para vencer o vício.
A carta existe, é real. E esse é um dos trechos mais amenos da carta, verdadeiros gritos desesperados que partem da alma de um jovem viciado, que se sente impotente para vencer o vício.
O que se pode fazer? Que medidas tomar para que outros jovens não venham a tomar o mesmo caminho? A gente sente profundamente a infelicidade desses rapazes e também dessas moças que se entregam ao vício.
A coisa mais a nosso alcance a fazer é aconselhar os jovens a fim de que sejam mais fortes. A juventude, apesar de se dizer a força, o poder jovem, não passa, com raras exceções, de uma juventude fraca incapaz de racionar e escolher o que de fato, vale a pena. Não é capaz de dizer não a um convite perigoso.
Todo jovem deve perder a mania de força, de auto-suficiência, de poder. Precisam saber que são humanos, inexperientes da vida, dos perigos da vida e, nesse contexto, não subestimar o inimigo que os espreita.
No caso da carta citada, a primeira vez foi por insistência de outro desgraçado que, não contente com sua própria desgraça, quis fazer mais um companheiro de infelicidade... e conseguiu! Os moços não devem, confiar muito nos companheiros, principalmente se sabem que são dados a vícios e aventuras. Muito menos devem confiar em estranhos.
O jovem deve viver a sua vida, pensando no valor que tem como gente, gente integral, capaz de raciocinar, de decidir.
A pergunta citada acima: "que restará de mim daqui a alguns anos", deve impressionar os jovens para a seguinte realidade. A vida não é só presente, ela é também futuro que se baseia na esperança. Ela é também passado que fornece as bases para o presente e para o futuro, o futuro de uma família porvir.
Não jogue fora esse futuro, por causa de uns momentos de enganoso prazer, como diz o jovem em sua carta. Ninguém pode viverem lugar de outro. Cada jovem deve saber que a sua felicidade depende exclusivamente do modo como encara a vida e a participação dos outros em sua vida.
É verdade que precisamos do outro, precisamos do próximo, mas até o momento em que essa participação nos torne infeliz. Qual o valor de um jovem?
Essa pergunta cada jovem tem que se fazer de vez em quando, um jovem pode pensar que o pai e a mãe, ou a família vão viver eternamente, para servirem de arrimo nas horas de tristeza ou de alento, mas está enganado.
Essa pergunta cada jovem tem que se fazer de vez em quando, um jovem pode pensar que o pai e a mãe, ou a família vão viver eternamente, para servirem de arrimo nas horas de tristeza ou de alento, mas está enganado.
Os pais geralmente morrem antes dos filhos. E o filho, nesse caso, deve ser uma pessoa integral, independente, consciente de seu valor e de sua capacidade de superar problemas.
Não sei se algum jovem vai ler estar linhas, mas àqueles que porventura lerem, eu gostaria de deixar a seguinte pergunta: - o que você vai ser daqui a alguns anos? Que tal ser um ser humano consciente, forte, capaz? Isso é possível? Perguntará o jovem indeciso. É possível, sim, depende só de você.
Não sei se algum jovem vai ler estar linhas, mas àqueles que porventura lerem, eu gostaria de deixar a seguinte pergunta: - o que você vai ser daqui a alguns anos? Que tal ser um ser humano consciente, forte, capaz? Isso é possível? Perguntará o jovem indeciso. É possível, sim, depende só de você.
Todos os mais velhos confiam nos jovens, principalmente os pais, os amigos. O que falta é o jovem confiar um pouco mais em si mesmo. O que falta é cada jovem perceber que os conselhos dos mais velhos visam o seu bem, a sua felicidade.
O que acontece é que a maioria dos jovens, com referência aos conselhos dos pais, depois que analisam bem, a realidade usam o verbo somente no tempo imperfeito.
É muito comum ouvir um jovem referir-se ao pai nos seguintes termos" meu pai tinha razão". Porque tinha? Porque no momento certo não descobriu - meu pai tem razão? Se fizesse isso não teria de lamentar hoje o não ter dado razão ao pai no momento certo.
É muito comum ouvir um jovem referir-se ao pai nos seguintes termos" meu pai tinha razão". Porque tinha? Porque no momento certo não descobriu - meu pai tem razão? Se fizesse isso não teria de lamentar hoje o não ter dado razão ao pai no momento certo.
O apóstolo João confiava tanto nos jovens que escreveu em uma de suas cartas, estas belíssimas palavras: "eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes e a Palavra de Deus está em vós e já vencestes o maligno".