Estive lendo um recorte de jornal de algum tempo atrás que dava conta de que dois relâmpagos atingiram, quase à mesma hora, uma usina de eletricidade e um cabo de alta tensão, e a maior cidade do mundo mergulhou na escuridão por quase doze horas.
Nova Iorque depende de seus computadores, seu metrô, suas máquinas elétricas, enfim, vive eletricamente.
Contudo o mais grave naquela conjuntura não foi a falta de luz e energia, mas a situação criada pelos ladrões. Houve verdadeira pilhagem na noite escura. O mais curioso foi que essa pilhagem continuou até o dia seguinte em plena luz do sol.
A maioria dos saqueadores eram jovens adolescentes. Devastaram restaurantes, supermercados, joalherias, casa de móveis etc. Inclusive faltou coragem para oito mil soldados para enfrentar a multidão desenfreada.
A maioria dos saqueadores eram jovens adolescentes. Devastaram restaurantes, supermercados, joalherias, casa de móveis etc. Inclusive faltou coragem para oito mil soldados para enfrentar a multidão desenfreada.
Chegaram a "limpar" uma revendedora de carros, de todos os seus últimos modelos. Havia até quem afirmasse que aquela era a hora de comprar sem dinheiro.
Três dias depois havia três mil e oitenta e uma pessoas presas. Os raios que atingiram Nova Iorque libertaram a violência na cidade. Os ladrões, latentes e patentes, gostaram da escuridão.
Três dias depois havia três mil e oitenta e uma pessoas presas. Os raios que atingiram Nova Iorque libertaram a violência na cidade. Os ladrões, latentes e patentes, gostaram da escuridão.
Essa escuridão serviu para mostrar uma coisa muito importante, a confirmação de um pensamento de um antigo professor. Ele discordava do ditado popular que diz que a ocasião faz o ladrão. Dizia ele que a ocasião apenas mostra o ladrão.
Em Nova Iorque, naquele dia, até pacatas senhoras, donas de casa, tranquilamente invadiram as lojas e levaram o que não lhes pertencia, com a maior naturalidade.
Elas eram ladras em potencial. Há mais ladrões à espera de oportunidade do que se possa imaginar Ladrão o indivíduo não fica, ou é ou não é.
Por isso estava com a razão quem disse que nós não devemos censurar uma criança por ter medo das trevas, mas devemos temer o homem que tem medo da luz.
Elas eram ladras em potencial. Há mais ladrões à espera de oportunidade do que se possa imaginar Ladrão o indivíduo não fica, ou é ou não é.
Por isso estava com a razão quem disse que nós não devemos censurar uma criança por ter medo das trevas, mas devemos temer o homem que tem medo da luz.
Outra coisa que ficou bem claro, nesse episódio escuro, é a sabedoria de Jesus quando disse: "a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más".
Enquanto Deus, que é a luz, ama o mundo e envia seu unigênito Filho, que também é luz, os homens continuam amando mais as trevas do que a luz.
Enquanto Deus, que é a luz, ama o mundo e envia seu unigênito Filho, que também é luz, os homens continuam amando mais as trevas do que a luz.
Aquele pessoal de Nova Iorque, na noite da escuridão, se sentiu à vontade, pois contava com a cobertura da escuridão. Escuridão que havia fora e dentro daquela gente.
Com o cristianismo é inacreditável que isso aconteça, pois o cristianismo é a confirmação de Isaías quando profetizou: "o povo que andava nas trevas viu uma grande luz e aos que vivem nas regiões da sombra da morte resplandeceu a luz".
Um julgamento haverá para separar as pessoas que gostam da luz daquelas que gostam mais das trevas. Não será boa a sorte daqueles que gostam das trevas, que vivem à vontade dentro da noite, que abominam a luz. Felizes serão aqueles de quem Jesus disse: "vós sois a luz do mundo".