Ser cristão não significa apenas ser membro de uma igreja cristã. Ser cristão é o resultado de uma complexa obra de Deus na vida do indivíduo. Nosso propósito na edição de hoje é refletir um pouco sobre essa obra que, como consequência, leva o homem a congregar numa igreja local.
Vejamos:
1. Salvação. O conceito de salvação está presente em toda a Bíblia. O homem é pecador e por conta disso está fadado à condenação, à separação e à ira de Deus (Jo 3.16, Ef 2.1,2, 2 Co 5.19).
O Senhor, segundo a sua graça, resolve salvar o homem por meio de envio de Cristo. Logo, cada cristão genuíno é mais do que apenas um membro da igreja; antes, é fruto da obra de salvação executada mediante o sacrifício de Jesus.
O Senhor, segundo a sua graça, resolve salvar o homem por meio de envio de Cristo. Logo, cada cristão genuíno é mais do que apenas um membro da igreja; antes, é fruto da obra de salvação executada mediante o sacrifício de Jesus.
2. Eleição. A Bíblia também afirma que a salvação não é um benefício extensivo a todos os homens. Desde os tempos eternos Deus escolheu aqueles que seriam seus (Ef 1.4). Todos os que creram e ainda crerão no Evangelho tão somente refletem o propósito de Deus em destiná-los para a vida eterna (At 13.48).
A eleição, ainda que pareça um ato de discriminação, é na verdade um traço da graça e soberania de Deus, visto que, por conta do pecado, Ele poderia condenar a todos.
No entanto, segundo a Sua graça, resolveu salvar alguns (Rm 9.19-23). Portanto, o ato de um cristão congregar é fruto de um plano traçado desde antes da eternidade.
3. Regeneração. O cristão não está na igreja meramente porque ele “nasceu para esse fim”. O homem está naturalmente inclinado a não se voltar para Deus (Sl 14.2,3).
No entanto, segundo a Sua graça, resolveu salvar alguns (Rm 9.19-23). Portanto, o ato de um cristão congregar é fruto de um plano traçado desde antes da eternidade.
3. Regeneração. O cristão não está na igreja meramente porque ele “nasceu para esse fim”. O homem está naturalmente inclinado a não se voltar para Deus (Sl 14.2,3).
Logo, seu desejo de cultuar a Deus, de conhecê-Lo mais pela Sua Palavra, é produto de um renascimento, através do qual lhe foi possibilitado crer em Deus (1 Pe 1.23, Jo 1.13; 3.1-5). Sendo assim, o crente é produto de uma regeneração sem a qual ele não estaria habilitado para bendizer e servir ao Senhor.
Conclusão
O fato de uma pessoa ser cristã deve ser entendido como resultado de uma obra complexa e profunda executada por Deus. Segundo o que aprendemos, para ser um cristão verdadeiro, todo homem precisa ser alvo da salvação, da eleição e da regeneração. Portanto, ser cristão sempre foi e sempre será obra de Deus, que deve ser glorificado por isso.
Por Carlos Souza