“E encontraram a pedra removida do sepulcro; mas ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor” - Lucas 24.1-12 (1,2)
O Evangelho de Lucas 24.1-12, nos mostra que depois de uma densa semana de apreensões, sofrimento e morte temos uma alvorada repleta de alegria: a Ressurreição do Senhor Jesus.
Satanás, usando de todos os artifícios, através dos seus súditos, tentou por todos os meios frustrar o grande e eterno Plano de Deus tentando desviar o Senhor Jesus da cruz oferecendo-Lhe reinos, atalhos, coroa e tantas coisas mais.
Como não conseguiu dissuadi-Lo da cruz tenta a última cartada colocando palavras mentirosas nos lábios dos soldados romanos, subornados pelos anciãos do povo, de que o corpo havia sido roubado pelos discípulos do Senhor (Mt 28.11-15).
Mas nada disso rouba a veracidade e a beleza do Milagre da Ressurreição uma vez que esta seria mostrada àqueles que O seguiram e não ao mundo pervertido e incrédulo. Alguns fatos enobrecem o texto.
Segundo o próprio Novo Testamento quando nos deparamos com: “Os Grandes Milagres do Domingo da Ressurreição”
I – EM PRIMEIRO LUGAR VEMOS QUE EXISTE UMA TUMBA VAZIA.
“E encontraram a pedra removida do sepulcro; mas ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor.” (24.1,2)
Conta o Rev. Stanley Jones, ex-missionário na Índia por cerca de cinquenta anos, que certo dia estava viajando num trem ao lado de um muçulmano. Amistosamente conversavam quando este disse ao pastor que estava indo para Meca a fim de visitar o túmulo onde estava o corpo de Maomé.
Depois acrescentou: “Nós temos um túmulo para visitar e sabemos onde está o corpo do nosso profeta, vocês cristãos, não”. Stanley acrescentou: “De fato não temos nenhum corpo para visitar, pois o túmulo de Jesus está vazio uma vez que Ele ressuscitou”.
II – EM SEGUNDO LUGAR VEMOS A PRESENÇA DE ANJOS COM VESTES RESPLANDECENTES.
“Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes.” (24.4)
As aparições dos anjos sempre foram o sinete de Deus para selar o ministério do Senhor Jesus. Se os vemos em Belém, ou, no Getsêmani, também os vemos junto ao túmulo vazio.
Há sempre em seus lábios uma mensagem de alegria. Aos pastores de Belém disse o anjo: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo o Senhor” (Lucas 2.10,11).
Há sempre em seus lábios uma mensagem de alegria. Aos pastores de Belém disse o anjo: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo o Senhor” (Lucas 2.10,11).
Também no túmulo são repetidas as palavras: “Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia” (Mt 28.5,6).
III – EM TERCEIRO LUGAR VEMOS UM ANÚNCIO ABENÇOADOR.
“Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou” (24.5,6a).
- A maior alegria que se instalou no coração dos discípulos naquele dia e continua instalada nos nossos corações hoje é o fato do nosso Redentor estar vivo.
- Diz o hino: “Porque Ele vive posso crer no amanhã. Porque Ele vive temor não há”.
IV – EM QUARTO LUGAR VEMOS UMA MARAVILHOSA PROCLAMAÇÃO.
“E, voltando do túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os mais que com eles estavam”.
A mensagem da cruz e da ressurreição do Senhor Jesus foi e é a única mensagem da Igreja Cristã.
Aquelas preciosas e santas mulheres foram proclamá-la sem perda de tempo, porque estavam tomadas de profunda alegria, e, desejavam que outros também soubessem dela.
Estamos fazendo hoje o mesmo? A mensagem da Cruz e da Ressurreição é uma notícia de profunda alegria que desejamos compartilhar a todos?
V – EM QUINTO LUGAR VEMOS UM GLORIOSO ENCONTRO COM O SENHOR DA RESSURREIÇÃO.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25).
Este encontro do Senhor com os seus discípulos, registrado nos Evangelhos, vai se dando paulatinamente.
- Primeiro com Maria Madalena,
- depois com os discípulos no Cenáculo,
- logo mais, no Caminho de Emaús, e,
- finalmente, com os 500, como escreveu Paulo em I Coríntios 15.6: “Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem”.
Conclusão:
Que este Domingo da Ressurreição, traga, a cada um de nós, grande alegria, e, que, por outro lado, tenhamos grande desejo de anunciá-lo.
Por Antonio Coine