Há alguns dias atrás li em uma rede social a seguinte declaração: "Você pode ter sido criado na Igreja, pode ter sido batizado na Igreja, pode ter servido na Igreja, pode ser que tenha casado na Igreja, morrido na Igreja e ainda assim, acordar no inferno caso você esteja meramente na Igreja e não em Cristo".
Tal declaração me faz pensar em várias coisas, dentre elas a recorrente crítica que os cristãos fazem à sociedade por não compreender, por exemplo, o verdadeiro significado do natal.
Mas o que talvez alguns não saibam é que isso ocorre também dentro das igrejas. Isso porque muitos podem estar nas igrejas, sem, contudo estar em Cristo.
Mas o que talvez alguns não saibam é que isso ocorre também dentro das igrejas. Isso porque muitos podem estar nas igrejas, sem, contudo estar em Cristo.
Era exatamente esse o problema da igreja de Laodicéia. Pessoas que estavam na igreja, contudo, estavam longe de Cristo.
Laodicéia era uma cidade rica e membros daquela igreja também eram abastados. Por conta disso, achavam-se autossuficientes.
Pensavam também que eram bem equipados espiritualmente. As obras realizadas por eles caminhava na contramão do que ensinava o evangelho.
Por conta destas coisas, Cristo vai até eles com severas críticas. Nessas críticas fica claro o que Jesus quer dizer com estar na igreja, porém longe Dele.
Vejamos:
Laodicéia era uma cidade rica e membros daquela igreja também eram abastados. Por conta disso, achavam-se autossuficientes.
Pensavam também que eram bem equipados espiritualmente. As obras realizadas por eles caminhava na contramão do que ensinava o evangelho.
Por conta destas coisas, Cristo vai até eles com severas críticas. Nessas críticas fica claro o que Jesus quer dizer com estar na igreja, porém longe Dele.
Vejamos:
1. Obras que não refletem aquilo que foi aprendido (vv.15,16).
“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca.”
Possivelmente, aqueles crentes eram a segunda geração de cristãos. No entanto, diferentemente da geração anterior, eram indiferentes com aquilo que haviam aprendido.
Ainda que possuíssem as Escrituras, eram apáticos, indiferentes e despreocupados com as coisas do Senhor. Não é a toa que Cristo tenha dito: “Conheço as tuas obras”. Isso quer dizer que não havia nada de bom que tenham feito.
Ainda que possuíssem as Escrituras, eram apáticos, indiferentes e despreocupados com as coisas do Senhor. Não é a toa que Cristo tenha dito: “Conheço as tuas obras”. Isso quer dizer que não havia nada de bom que tenham feito.
Cristo complementa a situação comparando-os à água morna. De Hierápolis, chegava à Laodicéia, águas com propriedades medicinais. No entanto, quando ali chegava ela já não estava quente, mas sim, morna.
Essa água era rica em carbonato de cálcio e quando bebida morna produzia vômito. Cristo faz essa ilustração considerando a situação daquelas pessoas. Era preferível que elas não conhecessem.
O problema é que elas conheciam e agiam como se não conhecessem. Eram crentes nominais, mas agiam como mundanos. Não demonstravam interesse em serem testemunhas de Jesus, em viver uma vida de serviço para o Senhor, nem mesmo em pregar o evangelho.
Talvez não seja esta a situação de muitos? Estão na igreja, conhecem as Escrituras, mas agem completamente como se essas coisas não fizessem diferença. Vivem de maneira perversa, não se engajam na obra.
Essa água era rica em carbonato de cálcio e quando bebida morna produzia vômito. Cristo faz essa ilustração considerando a situação daquelas pessoas. Era preferível que elas não conhecessem.
O problema é que elas conheciam e agiam como se não conhecessem. Eram crentes nominais, mas agiam como mundanos. Não demonstravam interesse em serem testemunhas de Jesus, em viver uma vida de serviço para o Senhor, nem mesmo em pregar o evangelho.
Talvez não seja esta a situação de muitos? Estão na igreja, conhecem as Escrituras, mas agem completamente como se essas coisas não fizessem diferença. Vivem de maneira perversa, não se engajam na obra.
Cuidado: Ações como estas podem revelar que apesar de estar na igreja, não se está em Cristo.
2. Confiança em si mesmo (vv. 17);
“Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.”
Essa riqueza diz respeito à falsa sensação de que eles eram suficientes espiritualmente. A cidade construiu grandes edifícios resistentes a terremotos.
De modo geral, as pessoas orgulhavam-se desta habilidade. Mas também se orgulhavam da condição de ajudar cidades vizinhas que porventura viessem a sofrer com o mesmo problema.
Por conta dessas coisas, eles acreditavam não precisavam de Cristo para resolver seus problemas e dos outros. Jesus, portanto, condena tal atitude. Ao invés de serem soberbos e auto suficientes deveriam olhar para Cristo, aquele através de quem Deus supre todas as necessidades.
De modo geral, as pessoas orgulhavam-se desta habilidade. Mas também se orgulhavam da condição de ajudar cidades vizinhas que porventura viessem a sofrer com o mesmo problema.
Por conta dessas coisas, eles acreditavam não precisavam de Cristo para resolver seus problemas e dos outros. Jesus, portanto, condena tal atitude. Ao invés de serem soberbos e auto suficientes deveriam olhar para Cristo, aquele através de quem Deus supre todas as necessidades.
É por isso que Paulo roga sobre a vida dos filipenses: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.”
Ao invés de serem arrogantes, deveriam cultivar a humildade, sem a qual não é possível ver o reino dos céus. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3).
Ao invés de serem arrogantes, deveriam cultivar a humildade, sem a qual não é possível ver o reino dos céus. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3).
Tal conduta condenada por Cristo não é semelhante ao pensamento de muitos que confiam em si mesmos para fazer o bem? Que se orgulham das obras realizadas? Que aquilo que fazem visa a sua própria glória e não a glória de Deus? Que não entendem que o êxito do Cristão advém da graça de Deus.
Cuidado: A arrogância pode revelar que apesar de estar na igreja, não está em Cristo que foi o grande exemplo de humildade.
Os conselhos para sair desta situação:
Após denunciar esses pecados, Jesus dá algumas instruções para que essa situação seja alterada: São elas:
1. Vá até Cristo como um mendigo (v.18) “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres.” Apesar do status, eles eram pobres e precisavam ir até Cristo em quem há verdadeira riqueza. É exatamente desta maneira que devemos nos achegar a Cristo. Sabedores que somos miseráveis em todos os aspectos.
2. Tenha seu pecado coberto (v.18)
“Aconselho-te que de mim compres vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez.”
Laodicéia era conhecida como polo da indústria têxtil. Cristo usa este contexto para ensiná-los que seus atos eram vergonhosos tais como uma pessoa nua. Assim como uma pessoa precisa de roupas, o único modo do homem cobrir seu pecado é através de Cristo aquele que pode remover o pecado e cobrir o homem com o manto da justiça.
3. Enxergue aquilo que você é (v.18)
Outro item para ser comprado no v. 18 é o colírio. Colírio para que vejam – A medicina naquela localidade era avançada. Com um unguento feito da pedra frígia, doenças dos olhos podiam ser curadas. O colírio fornecido por Cristo era mais eficiente no sentido de fazer com que os olhos espirituais fossem curados da cegueira. Assim, poderia ver os seus próprios pecados.
4. Arrependa-se (v.19)
“Sê, pois, zeloso e arrepende-te.”
A instrução constitui-se em atos para mudar a situação.
5. Tenha Cristo como centro de sua religião (v.20).
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”
O sentido deste v. é explicado à luz dos vv. anteriores. Ou seja, diz respeito a uma igreja que apesar de confessar a Jesus, viva como um ímpio. Exerciam sua religião sem prestar uma verdadeira adoração. Apenas a real submissão a Cristo pode demonstrar que Ele verdadeiramente está em seu meio.
A recompensa
Compartilharão do trono de Cristo (v.21). Que equivale a estar eternamente com Deus tal como é hoje em relação a Cristo (Hb 1.3).
Conclusão
Estamos na igreja e também em Cristo? Convencidos pelo Espírito do Senhor, vejamos se nossas obras refletem aquilo que foi aprendido (vv.15,16) e reflitamos se temos crido em Deus ao invés de alimentar confiança em nós mesmos. Dependendo das respostas, teremos que seguir os conselhos dados por Jesus nesse texto.
Por Carlos Souza