São muitas as bênçãos do silêncio. Salomão, o grande sábio, colocou entre seus belíssimos escritos estas palavras:
Eclesiastes 9.17Ninguém melhor do que ele poderia dizer tais palavras nesse sentido. Ele recebeu de Deus a sabedoria com espírito humilde, silencioso para poder ouvir com mais reverência os conselhos e a vontade de Deus.
As palavras do sábio devem em silêncio ser ouvidas....
"As palavras do sábio..." - São dos sábios as palavras que devem
ser ouvidas em silêncio, pois somente assim estas palavras terão real valor e
alcançarão seu objetivo. Quantas vezes menosprezamos o silêncio quando se nos
oferecem ricas oportunidades de ouvirmos sábios! De aprendermos com eles as
lições indispensáveis para a solução dos grandes mistérios da vida!
"... devem em silêncio ser ouvidas..." - Mas ouvidas por quem?
Pelos sábios? Não, pois eles já não precisam tanto de mais sabedoria. Devem ser
ouvidas por nós, ignorantes e por isso mesmo nem sempre essas palavras são
ouvidas em silêncio.
Quando tivermos oportunidade de ouvir sábios, ouçamo-los em
silêncio para que as suas palavras penetrem até o fundo do nosso ser, da nossa
inteligência porque fazendo isso estaremos usufruindo da primeira grande bênção
do silêncio - a bênção do conhecimento e da sabedoria.
No livro do Apocalipse lemos estas palavras:
É no momento de silêncio que a alma se põe mais facilmente em comunhão com Deus. É no momento do silêncio da meditação que podemos perceber que as nossas orações são ouvidas e atendidas por Deus.
Jesus sabia disso a falando sobre a oração aconselha: - mas tu quando orares entra no teu aposento e fechada a porta ora a teu Pai (Mateus 6.6) - isto significa afastar-se do turbilhão, afastar-se do barulho das ruas e das praças. Significa procurar Deus na quietude de uma alma tranquila para mais facilmente o sentir.
Deus é amor e amor é paz, por isso que a alma, perturbada com os problemas diários com mil preocupações, acha difícil comunicar-se com Deus em oração, pois esta, em tais condições, será confusa e impotente.
Apocalipse 8.1, 4A abertura dos seis primeiros selos sucederam vozes de animais, de seres humanos e de tremor de terra, mas à abertura do sétimo selo sucedeu um silêncio por quase meia hora. Por que seria? Era porque as orações dos santos subiam a Deus com o fumo do incenso.
E havendo aberto o sétimo selo fez-se silêncio no céu por quase meia hora... e o fumo do incenso subiu com as orações dos santos desde as mãos do anjo até diante de Deus.
É no momento de silêncio que a alma se põe mais facilmente em comunhão com Deus. É no momento do silêncio da meditação que podemos perceber que as nossas orações são ouvidas e atendidas por Deus.
Jesus sabia disso a falando sobre a oração aconselha: - mas tu quando orares entra no teu aposento e fechada a porta ora a teu Pai (Mateus 6.6) - isto significa afastar-se do turbilhão, afastar-se do barulho das ruas e das praças. Significa procurar Deus na quietude de uma alma tranquila para mais facilmente o sentir.
Deus é amor e amor é paz, por isso que a alma, perturbada com os problemas diários com mil preocupações, acha difícil comunicar-se com Deus em oração, pois esta, em tais condições, será confusa e impotente.
Se queremos ser atendidos ergamos nossas orações a Deus em
plena consciência de que o fazemos com o espírito reverente e sereno em
respeitoso silêncio e, ao recebermos respostas às nossas orações, estaremos
recebendo também a segunda grande bênção do silêncio.
O profeta Elias, na caverna, no monte Horebe, estava tão
abatido que pediu ao Senhor a morte.
Mas Deus tinha outros planos para ele e, tirando-o fora da caverna fê-lo ver passar um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas, diante da face do Senhor, porém o Senhor não estava no vento e, depois do vento um terremoto: também o Senhor não estava no terremoto e depois uma voz mansa e delicada: que fazes aqui, Elias?
Era o silêncio divino que falava ao coração de Elias. Era o silêncio que lhe proporcionava o privilégio de ouvir a voz de Deus, de senti-lo. "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos". (Salmo 19.1)
Isto a natureza faz em silêncio, sem palavras, sem barulho e é sempre no silêncio que a nossa alma sente mais de perto o poder de Deus. É no silêncio e na calma que a nosso espírito pode, com mais desembaraço, receber o Espírito de Deus, senti-lo e impregnar-se dele.
Mas Deus tinha outros planos para ele e, tirando-o fora da caverna fê-lo ver passar um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas, diante da face do Senhor, porém o Senhor não estava no vento e, depois do vento um terremoto: também o Senhor não estava no terremoto e depois uma voz mansa e delicada: que fazes aqui, Elias?
Era o silêncio divino que falava ao coração de Elias. Era o silêncio que lhe proporcionava o privilégio de ouvir a voz de Deus, de senti-lo. "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos". (Salmo 19.1)
Isto a natureza faz em silêncio, sem palavras, sem barulho e é sempre no silêncio que a nossa alma sente mais de perto o poder de Deus. É no silêncio e na calma que a nosso espírito pode, com mais desembaraço, receber o Espírito de Deus, senti-lo e impregnar-se dele.
Muitos há que nunca ouviram a Deus, que descreem mesmo de
sua existência porque não tiveram ainda em suas vidas, um momento de reflexão e
de conversa com Ele.
Se essas pessoas pudessem, como Jesus ante Pilatos, maravilhar os homens com seu silêncio, talvez pudessem também ouvir e sentir Deus em seus corações!
Se essas pessoas pudessem, como Jesus ante Pilatos, maravilhar os homens com seu silêncio, talvez pudessem também ouvir e sentir Deus em seus corações!
Por Samuel Barbosa