1. Ao contemplar a tua cruz
E o que sofreste ali, Senhor,
Sei que não há, ó meu Jesus,
Um bem maior que o teu amor.
2. Quero somente me gloriar
Na tua cruz, meu Salvador,
Pois que morreste em meu lugar!
Teu, sempre teu serei, Senhor.
3. De tua fronte, mãos e pés.
De teu ferido coração,
Teu sangue em dores tão cruéis
Deste por minha redenção.
4. Ao contemplar a tua cruz,
O teu sofrer, o teu penar,
Quão leve sinto, ó meu Jesus,
A que me deste a carregar.
5. Tudo o que eu possa consagrar
Ao teu serviço, ao teu louvor,
Em nada poderei pagar
Ao que me dás em teu amor!
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Hino 260 - Amor que vence (História)
Hino 261 - O Gólgota
Hino 262 - Contemplação da cruz (História)
Hino 263 - Junto à Cruz de Cristo
Hino 264 - Fronte Ensanguentada
Hino 265 - Cristo Redentor
Hino 266 - Rude cruz (História)
Hino 267 - Precioso sangue (História)
Hino 268 - Redenção
Hino 269 - Pureza no Sangue de Cristo
Hino 270 - Desafio
Informações
Letra: Isaac Watts, 1707
Adaptação: Manoel da Silveira Porto Filho, 1961
Música: Canto Gregoriano / arranjo: Lowell Mason, 1824
Ênfase do hino
A ênfase principal do hino é contemplar a cruz de Cristo e entender o grande amor que Ele demonstrou ao se sacrificar por nós.
Teologia do hino
O hino "Ao contemplar a tua cruz" é uma expressão poética da teologia da cruz, que é central na teologia cristã.
O hino fala do sofrimento de Jesus na cruz e de como seu sacrifício nos redimiu do pecado.
A cruz é vista como o lugar onde o amor de Deus é demonstrado de forma mais plena, pois foi ali que Jesus deu sua vida por nós.
A letra também destaca a nossa resposta a esse amor, que é consagrar nossa vida ao serviço e louvor de Deus.
Textos bíblicos
"Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados." (Isaías 53:5)
"Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5:8)
"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo." (Gálatas 6:14)
Metáforas e simbologia
"Ao contemplar a tua cruz" - A cruz é o símbolo máximo do sacrifício de Jesus e a metáfora do amor que Ele demonstrou.
"Teu sangue em dores tão cruéis" - O sangue é uma metáfora do sofrimento de Jesus na cruz.
"A que me deste a carregar" - A cruz é uma metáfora da nossa própria cruz, que é o fardo que carregamos como seguidores de Jesus.
Aplicação prática
O hino nos convida a contemplar a cruz de Cristo e a entender o grande amor que Ele demonstrou por nós.
Isso nos leva a uma resposta de entrega e consagração da nossa vida a Deus.
Na nossa vida cotidiana, isso significa reconhecer o sacrifício de Jesus como a única fonte de salvação e viver em gratidão e obediência a Ele.
Também significa estar disposto a carregar a nossa própria cruz, que são as dificuldades e desafios que enfrentamos como cristãos, confiando em Deus para nos fortalecer e nos capacitar.
Quando cantar
Este hino é apropriado para ser cantado em momentos de reflexão e adoração, especialmente durante a Semana Santa ou outras épocas litúrgicas que enfatizam a paixão de Cristo.
Ele também é apropriado para ser cantado em cultos de adoração e celebração da salvação em Jesus.
Além disso, pode ser cantado em momentos de consagração pessoal ou de comunhão com Deus.
História
Isaac Watts (1674-1748) é autor de mais de seiscentos hinos, todos orientados para a melhoria dos textos até então usados na igreja da Inglaterra, da qual foi pastor.
Teólogo e sábio, autor de um importante livro sobre lógica, deixou no campo da hinologia, sua maior contribuição.
Escreveu hinos que procuravam refletir o pensamento e os sentimentos de quem os cantava e não simplesmente a paráfrase ou metrificação dos textos bíblicos, salmos em especial.
Publicou em 1707 seu "Hymns and Spiritual Songs", posteriormente revisto.
Nessa edição aparece este hino, considerado por muitos como sendo o melhor hino da hinódia inglesa
A tradução que usamos é do Rev. Manoel da Silveira Porto Filho (v. hino n° 60) feita em 1961.