Hino 183 - Benditos laços

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1. Benditos laços são
Os do fraterno amor
Que assim, em santa comunhão
Nos unem no Senhor

2. Ao mesmo trono, além
Vão nossas petições
É mútuo o gozo e a dor também
Dos nosso corações

3. Aqui tudo é comum
Tristezas e prazer
Em Cristo somos todos um
É esse o seu querer

4. Se desta santa união
Nos vamos separar
No céu eterna comunhão
Havemos de gozar.

Informações
Letra: John Fawcett, 1772
Tradução: Alfredo Henrique da Silva, 1909
Música: Johann Georg Naegeli, 1773 - 1836
Arranjo: Lowell Mason, 1845

Palavras-chave: amor fraterno, comunhão, unidade, oração, união eterna

Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a importância do amor fraterno e da comunhão entre os irmãos em Cristo. O hino destaca que, em Cristo, somos todos um e que compartilhamos tanto as alegrias quanto as tristezas. Além disso, o hino enfatiza a importância da oração mútua e da união eterna que teremos no céu.

Teologia do hino: O hino expressa a teologia da união e da comunhão dos irmãos em Cristo, que é vista como uma manifestação do amor e da vontade de Deus. A importância da oração mútua é vista como uma forma de compartilhar as alegrias e tristezas uns dos outros e de se unir em um propósito comum. A união eterna que teremos no céu é vista como um resultado da nossa união em Cristo aqui na terra.

Textos bíblicos:

- "Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros." (Romanos 12:5)

- "Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se alegram com ele." (1 Coríntios 12:26)

- "E orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." (Tiago 5:16)

Metáforas e simbologia:

- "Laços do amor fraterno": A figura dos laços do amor fraterno simboliza a união e a comunhão dos irmãos em Cristo, que são unidos pelo amor divino.

- "Trono de Deus": A figura do trono de Deus simboliza a importância da oração mútua, que é um meio pelo qual os irmãos em Cristo se unem em um propósito comum diante de Deus.

- "União eterna": A figura da união eterna simboliza a esperança dos irmãos em Cristo de que, mesmo que se separem aqui na terra, estarão unidos novamente no céu.

Aplicação prática:

O hino nos encoraja a valorizar a união e a comunhão com os irmãos em Cristo, cultivando o amor fraterno e a oração mútua. Isso envolve reconhecer a importância de compartilhar tanto as alegrias quanto as tristezas uns dos outros, unindo-nos em um propósito comum diante de Deus. Além disso, o hino nos lembra da esperança da união eterna que teremos no céu, mesmo que nos separemos aqui na terra.

Quando cantar:

Este hino é apropriado em momentos de culto de adoração e devoção, especialmente quando se deseja enfatizar a importância da união e da comunhão dos irmãos em Cristo. Também pode ser apropriado em momentos de celebração da oração mútua, bem como em momentos de reflexão sobre a união eterna que teremos no céu.

História

O Rev. John Fawcett, autor deste e de muitos hinos, nasceu em Yorkshire, Inglaterra, em 1739. Converteu-se aos dezesseis anos e uniu-se à denomimação Batista de 1758. 

Foi ordenado pastor em 1765 em Wainsgate. Recebeu o título de Doutor em Divindade pela "Brown University" em Flhode Island. 

Publicou diversos livros tendo alcançado os favores do Rei George III, os quais agradeceu e declinou. Este hino foi escrito após o Rev. Fawcett e sua esposa tomarem a decisão de permanecer em sua paróquia de Wainsgate, recusando o convite para uma igreja em Londres. 

Atualmente é o hino oficial da Aliança Batista Mundial, sempre aliado à música de Naegeli em arranjo de Lowell Mason.

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