Hino 156 - Confiança em Deus

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1. Descansa, ó alma, eis o Senhor ao lado; 
Paciente leva, e sem queixar-te, a cruz;
Deixa o Senhor tomar de ti cuidado,
É imutável teu fiel Jesus!
Prossegue, ó alma, o Amigo celestial
Protegerá teus passos no espinhal!

2. Prossegue, ó alma; o trilho é estreito e escuro,
Mas no passado Deus guiou-te assim!
Confia agora a Deus o teu futuro
E o que é mistério há de aclarar-se enfim.
Confia, ó alma, a sua mansa voz
Ainda acalma o vento e o mar feroz!

3. Confia, ó alma! A hora vem chegando!
Irás com Cristo, o teu Senhor, morar.
Sem dor nem mágoas gozarás cantando
As alegrias do celeste lar!
Descansa, ó alma; agora há pranto e dor;
Depois o gozo, a paz, o céu de amor!


Informações
Letra: Katharina Amalia Dorothea Von Schlegel, 1752
Tradução: Isaac Nicolau Salum, 1940 - através da tradução inglesa de Jane Laurie Borthwick, 1855
Música: Johan Julius Christian Sibelius, 1865 - 1957 - arranjo para The Hymnal, 1933, do poema sinfônico "Finlândia", 1899.


Ênfase do hino: 
A ênfase principal do hino é o descanso em Deus, em meio às lutas e dificuldades da vida terrena. O hino destaca a importância da confiança em Deus como aquele que cuida de nós e nos guia, mesmo nos momentos mais difíceis. O hino também enfatiza a esperança da vida eterna em Cristo, onde não haverá mais dor ou sofrimento.

Teologia do hino: 
O hino enfatiza o descanso em Deus, mostrando que ele é aquele que cuida de nós e nos guia, mesmo nos momentos mais difíceis. Ele destaca a importância da confiança em Deus como aquele que nos acalma e nos dá paz, mesmo em meio às tempestades da vida. O hino também enfatiza a esperança da vida eterna em Cristo, mostrando que, mesmo diante das dificuldades da vida terrena, a alegria e a paz do céu nos aguardam.

Textos bíblicos: 
O hino é baseado em vários textos bíblicos que falam do descanso em Deus, como Salmo 23:2, que diz: "Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas." O hino também faz referência à esperança da vida eterna em Cristo, mencionado em várias passagens bíblicas, como João 14:2-3, que diz: "Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver."

Metáforas e simbologia: 
O hino utiliza a metáfora do descanso em Deus para descrever a paz e a segurança que ele oferece em meio às lutas e dificuldades da vida terrena. A expressão "Descansa, ó alma, eis o Senhor ao lado" é uma metáfora para descrever a presença de Deus em todos os momentos da vida. A simbologia do céu é usada para descrever a esperança da vida eterna em Cristo, enfatizando a alegria e a paz que nos aguardam.

Aplicação prática: 
O hino nos encoraja a descansar em Deus e confiar na sua direção e cuidado em meio às lutas e dificuldades da vida terrena. Ele nos lembra da importância da confiança em Deus como aquele que nos acalma e nos dá paz, mesmo em meio às tempestades da vida. O hino é uma expressão de esperança na vida eterna em Cristo, mostrando que, mesmo diante das dificuldades da vida terrena, a alegria e a paz do céu nos aguardam.

Quando cantar: 
Este hino é apropriado para qualquer ocasião de adoração ou louvor, especialmente durante momentos de reflexão sobre o descanso em Deus e a confiança na sua direção e cuidado em meio às lutas e dificuldades da vida terrena. Pode ser particularmente significativo em momentos de perda ou sofrimento, lembrando-nos de que Deus está sempre presente e nos guia em todos os momentos. Também pode ser apropriado em momentos de celebração da esperança da vida eterna em Cristo e da paz e alegria que nos aguardam no céu.

História
O tema principal do poema sinfônico "Finlândia", do compositor finlandês Jean Sibelius foi arranjado na forma coral para uso do "The Hymnal", hinário presbiteriano de 1933 e nessa mesma edição, associado ao hino de Katharina Von Schlegel, escrito em 1752.

Pouco se conhece sobre esta escritora alemã nascida em 1697, apenas que viveu em Cóthen e escreveu diversos hinos, sendo este o único que chegou até nós através de uma tradução para o inglês. 

Publicado em 1752 em Wernigerode, o poema tem referência a alguns versículos apenas do Salmo 46 (de forma bem diferente do uso que Lutero fez ao hino anterior). 

Foi traduzido para o inglês por Jane Laurie Borthwick. Nascida em 1813 em Edimburgo, esteve na Suiça durante alguns anos junto com sua irmã e ambas iniciaram um trabalho de tradução de hinos originais alemães. 

Sob o título "Hymns from the Land of Luther" publicaram quatro volumes dessas traduções entre 1854 e 1862, num total de cento e vinte e dois hinos. 

Jane Laurie dedicou-se a missões nacionais e estrangeiras e faleceu em Edimburgo em 1897. Em 1940 o Prof. Isaac Nicolau Salum, sobre quem trataremos no hino n° 325, realizou a tradução para o português apresentada pela primeira vez em hinário para uso de congregações na edição de 1952 do "Hinário Evangélico".

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