Hino 152 - Onisciência divina

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1. Tu me sondaste a mim, ó Deus,
Não há segredo aos olhos teus!
Prevês por onde quero andar
E sabes como vou falar.

2. Contemplas tu meu interior!
Quem compreenderá, Senhor,
Tua ciência e o teu poder?
Pois infinito é teu saber.

3. Nas trevas e na clara luz
A mão divina me conduz!
E se fugindo acaso vou,
Por teu poder cercado estou.

4. Ó Deus da minha salvação,
Vem dominar meu coração;
Vem controlar o meu sentir,
E minha vida conduzir.


Informações
Letra: Salmo 139
Métrica: Sarah Poulton Kalley, 1865
Música: Martinho Lutero, 1483 - 1546 - Wittenberg, 1543


Ênfase do hino: 
A ênfase principal do hino é a onisciência e o controle divino de Deus sobre nossas vidas. Ele é apresentado como aquele que nos sonda e conhece nosso interior, e que nos conduz em meio às trevas e à luz. O hino destaca a importância de Deus como o Senhor de nossa salvação, que deve controlar nosso coração e dirigir nossa vida.

Teologia do hino: 
O hino enfatiza a onisciência e o controle divino de Deus sobre nossas vidas, mostrando que ele nos sonda e nos conhece por completo. Ele destaca a mão divina de Deus que nos conduz em meio às trevas e à luz, e que nos cerca com seu poder em todos os momentos. O hino também enfatiza a importância de Deus como o Senhor de nossa salvação, que deve controlar nosso coração e dirigir nossa vida.

Textos bíblicos: 
O hino é baseado em vários textos bíblicos que falam da onisciência e do controle divino de Deus, como Salmo 139:1-4, que diz: "Senhor, tu me sondaste e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos. Observas quando saio e quando entro; conheces todos os meus caminhos. Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente." O hino também faz referência à importância de Deus como o Senhor de nossa salvação, mencionada em várias passagens bíblicas, como Salmo 27:1, que diz: "O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei?"

Metáforas e simbologia: 
O hino utiliza a metáfora da mão divina para descrever o controle e o poder de Deus sobre nossas vidas. A expressão "A mão divina me conduz!" é uma metáfora para descrever a direção providencial de Deus. A simbologia da salvação também é usada, com a frase "Ó Deus da minha salvação / Vem dominar meu coração", enfatizando a importância de Deus como o Senhor de nossa salvação.

Aplicação prática: 
O hino nos encoraja a confiar em Deus como aquele que nos sonda, nos conhece e nos conduz em todos os momentos da vida. Ele nos lembra da importância de permitirmos que Deus controle nosso coração e dirija nossa vida, confiando em sua sabedoria e poder. O hino é uma expressão de submissão e confiança em Deus como o Senhor de nossa salvação.

Quando cantar: 
Este hino é apropriado para qualquer ocasião de adoração ou louvor, especialmente durante momentos de reflexão sobre a onisciência e o controle divino de Deus. Pode ser particularmente significativo em momentos de dificuldade e incerteza, lembrando-nos de que Deus nos conduz e nos cerca com seu poder. Também pode ser apropriado em momentos de celebração da salvação que temos em Deus, e da importância de permitirmos que ele controle nossas vidas.

História
Publicada numa coletânea em Wittenberg, em 1543, esta melodia atribuída a Martinho Lutero tem sido relacionada com um texto também seu, baseado na hinódia latina (Sit laus, honor et Gloria). 

Com esse texto original, foi trabalhada por Dietrich Buxtehude em sua Cantata coral "Erhalt uns, Herr", por J. S. Bach como coral na Cantata n° 6 e na Cantata 126 que leva o mesmo título, e por diversos compositores do passado e de nossos dias, quer com harmonizações diversas, quer como base de trabalhos polifônicos. 

Neste hinário usamos o coral simplesmente harmonizado, associado à metrificação de D. Sarah Kalley para o Salmo 139.

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