Imprudência, álcool e excesso de velocidade. Todos os anos essa combinação tira a vida de 30 mil brasileiros.
Assim iniciou na manhã fria de quinta-feira o telejornal Bom Dia Brasil. Fiquei a pensar de como as pessoas, tendo informações tão preciosas, não conseguem ser transformadas em sua conduta, em seu caráter, em sua essência.
Assim iniciou na manhã fria de quinta-feira o telejornal Bom Dia Brasil. Fiquei a pensar de como as pessoas, tendo informações tão preciosas, não conseguem ser transformadas em sua conduta, em seu caráter, em sua essência.
Este pensar inquietante de minha alma levou a compartilhar, em voz alta, com você meus pensamentos. Pensamentos que não pretendem ser a última, melhor... palavra.
Porém, é vindo de alguém que ama a Deus e ao próximo. Que deseja e ora para que nossa nação seja realmente feliz (Salmo 33.12).
Porém, é vindo de alguém que ama a Deus e ao próximo. Que deseja e ora para que nossa nação seja realmente feliz (Salmo 33.12).
Pense comigo. Existe uma campanha que os meios de comunicação diariamente nos informam constantemente: “Se for beber não dirija”.
Isto porque há uma pesquisa feita pela associação dos Detrans, mostrando que o álcool, mesmo em pequenas quantidades, é o grande vilão dos acidentes de trânsito principalmente nos grandes centros urbanos.
Isto porque há uma pesquisa feita pela associação dos Detrans, mostrando que o álcool, mesmo em pequenas quantidades, é o grande vilão dos acidentes de trânsito principalmente nos grandes centros urbanos.
Um estudo realizado em Hospitais Públicos de Emergência nas cidades de Curitiba, Brasília, Salvador e Recife revelou a trágica situação do país: 61% das vítimas de acidentes de trânsito estavam alcoolizadas, tanto os motoristas quanto os pedestres; 75% dos motoristas feridos ou mortos haviam ingerido alguma quantidade de bebida alcoólica; 30 % desses motoristas apresentavam níveis de álcool no sangue superiores aos limites permitidos.
Chocante, não?
Chocante, não?
Porém, se abrirmos os nossos olhos para outras realidades perceberemos, mais chocados ainda, que não é só no transito que o álcool traz e/ou faz estragos ao ser humano.
Estragos que atingem homens e mulheres, crianças e velhos, ricos e pobres, sábios e ignorantes, crentes e não crentes. Eu ampliaria essa campanha para outros níveis dos nossos relacionamentos.
Estragos que atingem homens e mulheres, crianças e velhos, ricos e pobres, sábios e ignorantes, crentes e não crentes. Eu ampliaria essa campanha para outros níveis dos nossos relacionamentos.
Eu diria: "Se for beber não se case”. Não busque desenvolver um relacionamento com alguém se a bebida tomar o lugar da comunicação, do saboroso diálogo, pois ela tira o entendimento e a sobriedade de olhar a pessoa amada.
Eu diria: “Se for beber não tenha filhos”. Os médicos afirmam que durante a gravidez, o álcool pode causar sérias deficiências físicas ou mentais no feto, assim como uma predisposição ao consumo de álcool na vida adulta. Aliás, uma sábia mãe já ensinava a seu filho que não ficava bem para ele desejar bebidas (Provérbios 31.4).
Eu diria: “Se for beber não pratique esportes”. A atividade física dá ânimo, vitalidade, disposição, porém, a pessoa que faz uso do álcool pode desenvolver várias doenças. As mais frequentes são as doenças do fígado (esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose).
Também são frequentes problemas do aparelho digestivo (gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite), no sistema cardiovascular (hipertensão e problemas no coração). Também são frequentes os casos de polineurite alcoólica, caracterizada por dor, formigamento e câimbras nos membros inferiores.
Também são frequentes problemas do aparelho digestivo (gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite), no sistema cardiovascular (hipertensão e problemas no coração). Também são frequentes os casos de polineurite alcoólica, caracterizada por dor, formigamento e câimbras nos membros inferiores.
Eu diria: “Se for beber não exerça nenhuma profissão”. Pois já no 2º estágio percebe-se que as pessoas ficam sonolentas; que elas têm problemas para compreender ou se lembrar de coisas (mesmo acontecimentos recentes); que elas não reagem a situações rapidamente (se elas derramarem bebida, podem apenas ficar olhando); que os movimentos do corpo não são coordenados; que elas começam a perder o equilíbrio facilmente; que sua visão fica embaralhada; e que elas podem ter problemas com os sentidos (audição, paladar, tato, etc). E isto sem falar dos efeitos a longo prazo.
Assim, apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool também é considerado uma droga psicotrópica, pois ele atua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência.
O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual ele é encarado de forma diferenciada, quando comparado com as demais drogas.
Apesar de sua ampla aceitação social, o consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, passa a ser um problema. Além dos inúmeros acidentes de trânsito e da violência associada a episódios de embriaguez, o consumo de álcool a longo prazo, dependendo da dose, frequência e circunstâncias, pode provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo.
Desta forma, o consumo inadequado do álcool é um importante problema de saúde pública, especialmente nas sociedades ocidentais, acarretando altos custos para sociedade e envolvendo questões médicas, psicológicas, profissionais e familiares.
Sei que essa é uma questão com muitas opiniões diferente, porém apresento a minha, sei também que a Bíblia fala que o vinho é bênção de Deus (Salmo 104.13-15), dentre outras passagens que recomenda-nos não buscarmos a solução de uma necessidade ou realidade nele (Efésios 5.18) e até para ser um bom líder na igreja (1Timóteo 3.3).
Pessoas que fazem uso – com dolo (com intenção) ou com culpa (sem intenção) do álcool, muitas vezes desconhecem o fato de que esse abuso que vemos tem causado enormes, profundos e tristes problemas.
Afetando os centros emocionais no sistema límbico, os alcóolicos se tornam ansiosos, depressivos e até mesmo suicidas. Os efeitos emocionais e físicos do álcool podem contribuir para problemas conjugais e familiares, incluindo violência doméstica, bem como problemas relacionados ao trabalho, como faltas excessivas e fraco desempenho.
Concluo minhas elucubrações concordando com o título do artigo do pastor Hernandes Dias Lopes que diz que o alcoolismo é uma tragédia nacional. Que o Senhor tenha misericórdia do nosso Brasil, nossas famílias e igrejas.
Por Gilberto Bueno