Igrejas americanas pós-guerra civil: unidade, expansão e renovação (1861-1890)

D. L. Moody
Destaques do Artigo: 
 🤝 Igrejas do Norte e do Sul apoiaram ativamente seus governos durante a Guerra Civil. 
 🌍 Expansão das igrejas, escolas e missões no Oeste e entre a população negra do Sul. 
 🌟 Crescimento da liderança leiga: Escolas Dominicais, Mocidade e Auxiliadoras Femininas. 

O papel das igrejas durante a Guerra Civil (1861-1865)
Durante a guerra civil as igrejas do Norte unanimemente apoiaram a causa do governo federal. Foram a isto influenciadas por um motivo novo, a preservação da Unidade Nacional, em adição ao velho motivo da abolição da escravatura.

Com base nestas ideias a guerra foi considerada uma luta cujos objetivos estavam em harmonia com a vontade de Deus e portanto devia ter o apoio das igrejas. As igrejas do Sul estavam igualmente convencidas da justiça da causa sulista e prestaram a esta apoio idêntico.

Divisão eclesiástica na Igreja Presbiteriana
A separação entre o Norte e o Sul motivou unicamente uma divisão eclesiástica na Igreja Presbiteriana da Velha Escola, a qual tinha membros, tanto nortistas como sulistas.

Em 1861, o grupo sulista desta igreja separou-se e formou a Igreja Presbiteriana nos Estados Confederados da América, a qual depois da guerra veio a ser a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos.

A Igreja Protestante Episcopal
Na Igreja Protestante Episcopal as dioceses do Sul saíram da comunhão com as do Norte, mas não houve divisão.

Após a guerra, a nação, no Norte e no Oeste, conseguiu um avanço com um novo e extraordinário poder.

Os recursos ilimitados do país, as vastíssimas terras devolutas do Oeste, as urgentes necessidades da vida nacional provocadas pela guerra, as grandes esperanças do povo, combinaram-se para inaugurar uma era de grandes realizações e prosperidade. O pânico de 1873 não alterou o caráter geral desses tempos.

O crescimento das igrejas e o trabalho missionário
As igrejas participaram das atividades gerais. Foram prósperas no serviço social cristão e para tal tinham a energia espiritual e as riquezas do povo.

As próprias igrejas participaram do otimismo geral. Os negros do Sul foram um novo campo em que as igrejas trabalharam ativamente, fundando novas igrejas, escolas e grandes instituições. 

As missões nacionais floresceram com mais vigor do que dantes, no Oeste, que agora já era o "Oeste-longínquo" (Far-West).

Novos colégios e seminários teológicos surgiam rapidamente. As missões estrangeiras, a partir de 1870, experimentaram um reavivamento mundial que coincidiu com o espírito e prosperidade das igrejas americanas. 

A união, em 1869, das igrejas Presbiterianas da Nova e da Velha Escola foi um grande estímulo para outras atividades religiosas.

Eram frequentes os reavivamentos. D. L. Moody estava no apogeu do seu trabalho evangelístico, e as igrejas cresciam em número. 

O papel dos leigos e o crescimento da liderança
Talvez o mais significativo de tudo isto foi o crescimento marcante da liderança e do trabalho leigo.

Isto se manifestou de modo especial nas Escolas Dominicais, onde surgiu um grande desenvolvimento do trabalho e a aplicação de novos métodos.

As Associações Cristãs de Moços então organizadas por todo o país, eram muito ativas. As mulheres assumiram uma liderança maior por intermédio das Auxiliadoras Femininas que muito fizeram em prol da causa missionária e outras.

O surgimento do movimento da Mocidade:

O movimento da Mocidade surgiu com a primeira "União de Moços Cristãos Evangélicos", em 1881, a qual, naquela década se desenvolveu muito rapidamente.

ÍNDICE

A preparação para o Cristianismo 

A fundação e expansão da Igreja 

A Igreja antiga (100 - 313) 

A Igreja antiga (313- 590) 

A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073) 

A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294) 

Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517) 

Revolução e reconstrução (1517 - 1648) 

A era da Reforma (1517 - 1648) 

O cristianismo na Europa (1648 - 1800) 

O Século 19 na Europa 

O Século 20 na Europa 

O cristianismo na América 
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