Reconstrução religiosa nos Estados Unidos após a Guerra da Independência


Destaques do Artigo:
🛠️ Reconstrução das igrejas pós-guerra.
🔥 Reavivamento espiritual no século XVIII.
📜 Liberdade religiosa e a Constituição.

Reconstrução das igrejas após a Guerra da Independência
Todas as igrejas muito sofreram durante a guerra. Muitos dos seus membros morreram na luta e muitos outros sofreram moralmente com a vida militar. Em muitos casos, igrejas foram dispersas, seus ministros expulsos e os templos destruídos.

Em virtude de os congregacionais e presbiterianos serem solidamente defensores da independência, seus ministros e igrejas eram os objetivos especiais do ataque dos britânicos.

De um modo geral a vida religiosa foi muito enfraquecida como sempre acontece durante e depois de uma guerra. A incredulidade e a indiferença religiosa se espalharam.

O espírito anti-religioso da Revolução Francesa teve influência considerável, especialmente por causa do auxílio que a França prestou aos americanos durante a guerra.

Durante as duas décadas seguintes o cristianismo americano teve menos vitalidade do que em qualquer outra época da sua história.

Apesar de tudo, o nascimento da nova nacionalidade demandava a reorganização das igrejas. A Igreja Anglicana das colônias eliminou sua ligação com a Igreja mãe, da Europa, e tomou o nome de Igreja Episcopal Protestante.

O metodismo americano também se tornou independente e ao mesmo tempo consagrou seus primeiros superintendentes ou bispos, Thomas Coke e Asbury.

O Sínodo Presbiteriano tornou-se a Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América.

Os congregacionais da Nova Inglaterra fundaram suas associações nacionais. A Igreja Católica Romana, que tinha, então, dezoito mil membros apenas, foi colocada sob a direção de um prefeito apostólico. americano que logo foi feito bispo.

A Primeira Emenda e a liberdade religiosa
Um dos maiores benefícios já alcançados pelo cristianismo na América foi a decisão tomada pela organização do governo dos Estados Unidos com relação à política religiosa do governo.

A primeira emenda à Constituição (1791) determinava que não haveria religião reconhecida pelo Estado. O princípio da nova nacionalidade seria, em outras palavras: "uma Igreja livre num Estado livre".

Despertamentos espirituais e fortalecimento religioso
A profunda fraqueza religiosa que se seguiu à guerra foi totalmente modificada em virtude de uma série de despertamentos que atingiu grande parte do país pelos fins do século XVIII e no início do século XIX.

Em muitos lugares surgiu nova vida espiritual que se irradiou com muita força. Não havia líderes de notabilidade como no primeiro grande Reavivamento. As pregações eram realizadas, na maioria dos casos, pelos próprios pastores residentes nas cidades.

Este movimento foi duradouro, pois em algumas regiões os reavivamentos foram se sucedendo por uma geração.

Foi mais acentuado na Nova Inglaterra, em Nova York e Ohio, que estavam sendo colonizadas por gente de Nova Inglaterra, como também foi notável no Kentucky e no Tennessee. Poucas foram as regiões do país que deixaram de sofrer sua influência.

Os reavivamentos fortificaram bastante, e em caráter permanente, a vida religiosa do país. Deram início a um longo período de atividade religiosa verdadeiramente agressiva.

Foi de grande necessidade este fortalecimento das igrejas americanas em vista das grandes responsabilidades que tiveram de enfrentar com o desenvolvimento da nação.

ÍNDICE

A preparação para o Cristianismo 

A fundação e expansão da Igreja 

A Igreja antiga (100 - 313) 

A Igreja antiga (313- 590) 

A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073) 

A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294) 

Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517) 

Revolução e reconstrução (1517 - 1648) 

A era da Reforma (1517 - 1648) 

O cristianismo na Europa (1648 - 1800) 

O Século 19 na Europa 

O Século 20 na Europa 

O cristianismo na América 
74 - Reconstrução e reavivamento após a Guerra da Independência ⬅️ Você está aqui! 

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