1. Inglaterra
a) A igreja da Inglaterra
Os três movimentos descritos no capítulo precedente continuavam sua obra com energia, na Inglaterra. Um grupo considerável tinha o nome de Evangélico.
De modo geral pode-se dizer que este grupo continuava a tradição dos Evangélicos do século XIX. Eles, porém, tinham sido bastante influenciados pelo movimento liberal e pela interpretação social do cristianismo.
De modo geral pode-se dizer que este grupo continuava a tradição dos Evangélicos do século XIX. Eles, porém, tinham sido bastante influenciados pelo movimento liberal e pela interpretação social do cristianismo.
Continuavam devotados ao trabalho missionário. Eles são uma força poderosa, tendendo a uma união com as chamadas Igrejas Livres.
Embora não sejam tão fortes como há cem anos, ainda são bastante ativos, na evangelização, nas publicações religiosas e na manutenção de instituições educacionais.
Embora não sejam tão fortes como há cem anos, ainda são bastante ativos, na evangelização, nas publicações religiosas e na manutenção de instituições educacionais.
A Moderna União dos Homens da Igreja é uma organização vigorosa e representa a "Igreja Larga" ou movimento liberal.
Ainda agrupam no seio muita gente de cultura, mantêm a liberdade de pensamento e dedicam-se a nobres atividades sociais. Em grande parte da vida da igreja há um forte aspecto de homogeneidade e uma influência que ultrapassam os limites da própria organização eclesiástica.
Ainda agrupam no seio muita gente de cultura, mantêm a liberdade de pensamento e dedicam-se a nobres atividades sociais. Em grande parte da vida da igreja há um forte aspecto de homogeneidade e uma influência que ultrapassam os limites da própria organização eclesiástica.
É muito generalizado o estudo crítico da Bíblia e da História da Igreja. Este movimento se opõe fortemente a alguns aspectos do anglo-catolicismo, especialmente a sua segregação eclesiástica, e a tendência ao que o movimento considera formas supersticiosas do culto.
Os anglo-católicos estão organizados na União de Eclesiásticos Ingleses. Agruparam muitos clérigos de capacidade, educação, piedade religiosa, e também muitos leigos de grande influência. Um dos seus líderes assim interpreta o sentido do anglo-catolicismo na prática religiosa.
"A dignidade do culto, a veneração pelo ofício ministerial, o ensino de caráter impositivo, a necessidade da absolvição, a notável ênfase geral quanto à graça sacramentai, a concepção da Eucaristia como dependente da presença de Cristo crucificado".
"A dignidade do culto, a veneração pelo ofício ministerial, o ensino de caráter impositivo, a necessidade da absolvição, a notável ênfase geral quanto à graça sacramentai, a concepção da Eucaristia como dependente da presença de Cristo crucificado".
No culto, a tendência para os costumes e ideias romanistas mencionadas no capítulo precedente, aparece de modo especial na observância da "Missa", o ensino da Presença Real nos elementos consagrados, a reserva do sacramento e o culto dos elementos reservados. Entre os anglo-católicos há muita ideia radical quanto à relação do cristianismo para com a sociedade.
Embora não seja um movimento da maioria, o anglo-catolicismo tem sido bastante forte para fazer a política da igreja influir nas suas relações com as demais igrejas, favorecendo a aproximação com a Igreja Ortodoxa do oriente que tem estado segregada.
Embora não seja um movimento da maioria, o anglo-catolicismo tem sido bastante forte para fazer a política da igreja influir nas suas relações com as demais igrejas, favorecendo a aproximação com a Igreja Ortodoxa do oriente que tem estado segregada.
O anglo-católicos se opõem à união com as igrejas livres. As práticas romanizantes não autorizadas pela igreja, deram motivo a uma proposta para a revisão, do Livro de Oração Comum.
Falharam as tentativas de limitar estas práticas e as autoridades eclesiásticas levaram a efeito uma ligeira revisão contendo apenas algumas coisas desejadas pelos anglicanos, uma tentativa para satisfazer os que a desejavam e assim preservar a disciplina da igreja.
Falharam as tentativas de limitar estas práticas e as autoridades eclesiásticas levaram a efeito uma ligeira revisão contendo apenas algumas coisas desejadas pelos anglicanos, uma tentativa para satisfazer os que a desejavam e assim preservar a disciplina da igreja.
Mas isto foi rejeitado pela Câmara dos Comuns em 1928, porque foi considerado como uma atitude que comprometia o protestantismo. Esta manifestação de domínio da parte do Estado sobre a igreja provocou certa agitação e muitos desejaram a separação.
Também houve interesse pela nova constituição da Igreja da Inglaterra publicada em 1919, pela qual foi concedida à Assembleia Nacional relativa autoridade sobre a igreja.
Também houve interesse pela nova constituição da Igreja da Inglaterra publicada em 1919, pela qual foi concedida à Assembleia Nacional relativa autoridade sobre a igreja.
Os elementos assim autorizados eram escolhidos por pessoas batizadas e qualifica-; das como eleitores.
Com esta modificação, a Igreja da Inglaterra perdeu alguma cousa do seu caráter como igreja nacional e aproxima-se daquela posição que lhe assegura um caráter mais democrático, porque fica pertencendo aos seus próprios membros.
Com esta modificação, a Igreja da Inglaterra perdeu alguma cousa do seu caráter como igreja nacional e aproxima-se daquela posição que lhe assegura um caráter mais democrático, porque fica pertencendo aos seus próprios membros.
Por Robert Hastings Nichols
ÍNDICE
ÍNDICE
A preparação para o Cristianismo
01 - A contribuição dos Romanos, Gregos e Judeus
02 - Como era o mundo no surgimento do cristianismo
A fundação e expansão da Igreja
03 - Jesus e sua Igreja
04 - A Igreja Apostólica Até o Ano 100
A Igreja antiga (100 - 313)
05 - O mundo em que a Igreja vivia (100 - 313)
06 - Características da Igreja Antiga (100-313)
A Igreja antiga (313- 590)
07 - O mundo em que a Igreja vivia (313 - 590)
08 - Características da Igreja Antiga (313-590)
A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073)
09 - O mundo em que a Igreja vivia (590-1073)
10 - Características da Igreja no início da Idade Média
11 - O cristianismo em luta com o paganismo dentro da Igreja
A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294)
12 - A Igreja no Ocidente - O papado Medieval - Hildebrando
13a - Inocêncio III
13b - A Igreja Governa o Mundo Ocidental
14 - A guerra da Igreja contra o Islamismo - As cruzadas
15 - As riquezas da Igreja
16 - A organização da Igreja
17 - A disciplina e a lei da Igreja Romana
18 - O culto da Igreja
19 - O lugar da Igreja na religião
20 - A vida de alguns líderes religiosos: Bernardo, Domingos e Francisco de Assis
21 - O que a Igreja Medieval fez pelo mundo
22 - A igreja Oriental
Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)
23 - Onde a Igreja Medieval falhou
24 - Movimentos de protesto: Cataristas, Valdeneses, Irmãos
25 - A queda do Papado
26 - Revolta dentro da igreja: João Wycliff e João Huss
27 - Tentativas de reforma dentro da Igreja
28 - A Renascença e a inquietude social como preparação para a Reforma
Revolução e reconstrução (1517 - 1648)
29 - A Reforma Luterana
30 - Como Lutero se tornou reformador
31 - Os primeiros anos da Reforma Luterana
32 - Outros desdobramentos da Reforma Luterana
33 - A Reforma na Suíça - Zuínglio
34 - Calvino - líder da Reforma em Genebra
35 - A Reforma na França
36 - A Reforma nos Países Baixos
37 - A Reforma na Escócia, Alemanha e Hungria
01 - A contribuição dos Romanos, Gregos e Judeus
02 - Como era o mundo no surgimento do cristianismo
A fundação e expansão da Igreja
03 - Jesus e sua Igreja
04 - A Igreja Apostólica Até o Ano 100
A Igreja antiga (100 - 313)
05 - O mundo em que a Igreja vivia (100 - 313)
06 - Características da Igreja Antiga (100-313)
A Igreja antiga (313- 590)
07 - O mundo em que a Igreja vivia (313 - 590)
08 - Características da Igreja Antiga (313-590)
A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073)
09 - O mundo em que a Igreja vivia (590-1073)
10 - Características da Igreja no início da Idade Média
11 - O cristianismo em luta com o paganismo dentro da Igreja
A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294)
12 - A Igreja no Ocidente - O papado Medieval - Hildebrando
13a - Inocêncio III
13b - A Igreja Governa o Mundo Ocidental
14 - A guerra da Igreja contra o Islamismo - As cruzadas
15 - As riquezas da Igreja
16 - A organização da Igreja
17 - A disciplina e a lei da Igreja Romana
18 - O culto da Igreja
19 - O lugar da Igreja na religião
20 - A vida de alguns líderes religiosos: Bernardo, Domingos e Francisco de Assis
21 - O que a Igreja Medieval fez pelo mundo
22 - A igreja Oriental
Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)
23 - Onde a Igreja Medieval falhou
24 - Movimentos de protesto: Cataristas, Valdeneses, Irmãos
25 - A queda do Papado
26 - Revolta dentro da igreja: João Wycliff e João Huss
27 - Tentativas de reforma dentro da Igreja
28 - A Renascença e a inquietude social como preparação para a Reforma
Revolução e reconstrução (1517 - 1648)
29 - A Reforma Luterana
30 - Como Lutero se tornou reformador
31 - Os primeiros anos da Reforma Luterana
32 - Outros desdobramentos da Reforma Luterana
33 - A Reforma na Suíça - Zuínglio
34 - Calvino - líder da Reforma em Genebra
35 - A Reforma na França
36 - A Reforma nos Países Baixos
37 - A Reforma na Escócia, Alemanha e Hungria
A era da Reforma (1517 - 1648)
38 - A Reforma na Inglaterra
39 - Os Anabatistas
40 - A Contra-Reforma
41 - A Guerra dos Trinta Anos
42 - Missões
38 - A Reforma na Inglaterra
39 - Os Anabatistas
40 - A Contra-Reforma
41 - A Guerra dos Trinta Anos
42 - Missões
O cristianismo na Europa (1648 - 1800)
43 - A França e a Igreja Católica Romana
44 - A Igreja Católica Romana e a Revolução Francesa
45 - O declínio religioso após a Reforma
46 - O Pietismo
46 - A Igreja Oriental
47 - A Regra Puritana
48 - Restauração
49 - Revolução
50 - Declínio Religioso no começo do século 18
51 - O Reavivamento do Século 18 e seus resultados
52 - Os Pactuantes (Covenanters)
53 - O Século 18 na Escócia
54 - O Presbiterianismo na Irlanda
O Século 19 na Europa
55 - O Catolicismo Romano
56 - O Protestantismo na Alemanha, França, Holanda, Suíça, Escandinávia e Hungria
57 - O Movimento Evangélico na Inglaterra
58 - O Movimento Liberal
59 - O Movimento Anglo-Católico
60 - As Igrejas Livres
61 - As Igrejas na Escócia: despertamento, descontentamento e cisão
62 - As missões e o cristianismo europeu
O Século 20 na Europa
63 - História Política até 1935
64 - O Catolicismo Romano
65 - O Protestantismo no Continente
66 - A Igreja da Inglaterra
67 - As Igrejas Livres
68 - A Escócia
69 - A Igreja Ortodoxa Oriental
70 - Outros países orientais
71 - O Movimento Ecumênico
O cristianismo na América
72 - As primeiras tentativas
73 - As Treze Colônias
74 - Reconstrução e reavivamento após a Guerra da Independência
75 - O Século 19 até 1830
76 - 1830 - 1861
77 - 1861 - 1890
78 - 1890 - 1929
43 - A França e a Igreja Católica Romana
44 - A Igreja Católica Romana e a Revolução Francesa
45 - O declínio religioso após a Reforma
46 - O Pietismo
46 - A Igreja Oriental
47 - A Regra Puritana
48 - Restauração
49 - Revolução
50 - Declínio Religioso no começo do século 18
51 - O Reavivamento do Século 18 e seus resultados
52 - Os Pactuantes (Covenanters)
53 - O Século 18 na Escócia
54 - O Presbiterianismo na Irlanda
O Século 19 na Europa
55 - O Catolicismo Romano
56 - O Protestantismo na Alemanha, França, Holanda, Suíça, Escandinávia e Hungria
57 - O Movimento Evangélico na Inglaterra
58 - O Movimento Liberal
59 - O Movimento Anglo-Católico
60 - As Igrejas Livres
61 - As Igrejas na Escócia: despertamento, descontentamento e cisão
62 - As missões e o cristianismo europeu
O Século 20 na Europa
63 - História Política até 1935
64 - O Catolicismo Romano
65 - O Protestantismo no Continente
66 - A Igreja da Inglaterra
67 - As Igrejas Livres
68 - A Escócia
69 - A Igreja Ortodoxa Oriental
70 - Outros países orientais
71 - O Movimento Ecumênico
O cristianismo na América
72 - As primeiras tentativas
73 - As Treze Colônias
74 - Reconstrução e reavivamento após a Guerra da Independência
75 - O Século 19 até 1830
76 - 1830 - 1861
77 - 1861 - 1890
78 - 1890 - 1929
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