Em nossa reflexão anterior abordamos fórmulas e expressões que constituem provas bíblicas da divindade de Cristo.
Tanto a frase “EU SOU”, quanto a fórmula “Alfa e Ômega”, e finalmente a expressão “Verbo”, deixam claro que Jesus é plenamente divino. Hoje, daremos sequência a essa abordagem, demonstrando outras fórmulas que comprovam sua divindade.
Tanto a frase “EU SOU”, quanto a fórmula “Alfa e Ômega”, e finalmente a expressão “Verbo”, deixam claro que Jesus é plenamente divino. Hoje, daremos sequência a essa abordagem, demonstrando outras fórmulas que comprovam sua divindade.
1. O Filho do Homem.
O título “Filho do Homem” é encontrado oitenta e quatro vezes nos evangelhos, ocasiões em que Jesus o emprega para se referir a si mesmo. Estevão, pouco antes de sua morte, também faz uso desse título, aplicando-o a Jesus (At. 7.56).
O pano de fundo dessa fórmula é a visão de Daniel 7, na qual o “Filho do Homem” recebeu domínio, glória e o reino, bem como veio com as nuvens do céu (Dn. 7.13-14).
O pano de fundo dessa fórmula é a visão de Daniel 7, na qual o “Filho do Homem” recebeu domínio, glória e o reino, bem como veio com as nuvens do céu (Dn. 7.13-14).
Essa visão relata claramente que esse Filho do Homem teve uma origem celestial, bem como recebeu domínio sobre todo o mundo.
O conteúdo da visão de Daniel encontra seu pleno cumprimento em Jesus, atestando assim sua divindade e autoridade. Dessa forma, quando o título “Filho do Homem” é empregado a Cristo, o objetivo é reafirmar sua divindade.
O conteúdo da visão de Daniel encontra seu pleno cumprimento em Jesus, atestando assim sua divindade e autoridade. Dessa forma, quando o título “Filho do Homem” é empregado a Cristo, o objetivo é reafirmar sua divindade.
2. O Filho de Deus.
Há casos onde essa expressão é empregada para se referir a Jesus como Filho celestial de Deus. No evangelho de João, Jesus é visto como o unigênito do Pai (Jo. 1.14), e que revela o Pai (Jo. 8.19; 14.9).
João deixa claro que a confiança no Filho é a garantia da vida eterna (Jo 3.16). Além disso, o próprio Filho de Deus tem autoridade tanto para conceder vida eterna, quanto para julgar e governar (Jo. 3.36; 5.20-22; 16.15).
João deixa claro que a confiança no Filho é a garantia da vida eterna (Jo 3.16). Além disso, o próprio Filho de Deus tem autoridade tanto para conceder vida eterna, quanto para julgar e governar (Jo. 3.36; 5.20-22; 16.15).
Além de João, o livro de Hebreus tem declarações significativas a respeito. Em Hb. 1.1-3 lemos que Jesus foi constituído herdeiro de todas as coisas.
Como Filho, ele é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata de seu ser. Conforme aponta Wayne Grudem, “Jesus é a duplicata exata da natureza de Deus, que o torna exatamente igual a Deus em todos os atributos”.
Como Filho, ele é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata de seu ser. Conforme aponta Wayne Grudem, “Jesus é a duplicata exata da natureza de Deus, que o torna exatamente igual a Deus em todos os atributos”.
Além disso, complementa Grudem, “ele mantém continuamente o universo pela palavra de seu poder, algo que só Deus podia fazer”. Portanto, a fórmula “Filho de Deus”, quando é aplicada a Jesus, reafirma sua natureza divina, exatamente como a do Pai.
A divindade de Cristo é comprovada de várias formas na Escritura. Dentre elas estão os títulos “Filho do Homem” e “Filho de Deus”, ambos empregados a Cristo. Como Filho, Jesus possui a mesma natureza do Pai; portanto, deve ser honrado, adorado e cultuado tanto quanto o Pai.
Índice - Quem é Jesus Cristo
01 - A concepção e nascimento de Jesus
02 - Características da sua humanidade
03- Os motivos da encarnação (1)
04- Os motivos da encarnação (2)
05 - Os motivos da encarnação (3)
06 - Evidências da divindade de Jesus (1)
07 - Evidências da divindade de Jesus (2)
08 - Evidências da divindade de Jesus (3)
09 - Sinais da divindade (1)
10 - Sinais da divindade (2)
11 - A importância da divindade de Jesus
12 - O ofício sacerdotal de Cristo
13 - O ofício profético de Cristo
14 - O ofício real de Cristo