“Ele é a imagem do Deus invisível,...” - Colossenses 1.15a (leia também do 13 ao 23)
No domingo passado comentamos o fato de nós, os cristãos, do mundo todo, termos celebrado a Pessoa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo como Rei.
Agora, neste mês de dezembro, e neste primeiro domingo, iniciamos um ciclo de celebrações muito importante para a cristandade que são os quatro domingos do Advento, da expectativa da Vinda do Senhor Jesus entre os homens através do seu maravilhoso nascimento.
Sobre isso falaram os profetas do passado, que como disse o Senhor, desejaram muito ver esse momento mas não tiveram o privilégio que coube para os primeiros discípulos de Jesus e a nós, a Igreja Militante.
Sendo assim, gostaríamos de meditar nestes próximos quatro domingos do Advento sobre um tema que nos é muito importante, ou seja: O Natal de Jesus em Colossenses.
Porque, em Colossenses? Justamente pelo fato do apóstolo Paulo ter escrito, sob a inspiração do Espírito Santo, de maneira tão profunda e clara, a Pessoa do Senhor Jesus. Então leiamos as Santas Escrituras e notemos o que o Apóstolo das Gentes nos deixou escrito.
A primeira coisa que Paulo nos diz é a que Cristo “é a imagem do Deus invisível”. Jesus é o Deus Eterno, o Emanuel, que se identifica conosco de tal maneira que podemos ver o Seu rosto.
Portanto:
I – SENDO JESUS, A IMAGEM DO DEUS INVISÍVEL, APRENDEMOS
Que é em Cristo, unicamente, onde podemos contemplar o rosto do Deus Invisível.
a) Jesus como Deus nos Revela a Face do Pai. “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1.18). “Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto” (João 6.46).
b) Jesus Como Deus nos Revela a Presença do Pai. “Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido: Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.9).
II – SENDO JESUS, A IMAGEM DO DEUS INVISÍVEL, SABEMOS
Que Cristo veio para identificar-se conosco. João 1.14 nos diz: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.
Wiersbe escreveu:
“Considere o que significou para o Filho de Deus vir do céu para a terra, a fim de viver entre pecadores e depois morrer numa cruz. Ele veio das harmonias do céu para as dissonâncias da terra, da santidade e glória para o pecado e a vergonha, tomando sobre si o corpo no qual experimentaria as provações normais da humanidade: cansaço, fome, sede, sofrimento físico e emocional, e eventualmente a morte”.
Durante seu ministério, porém, Jesus realmente “soube o que era padecer” (Isaías 53).
III – SENDO JESUS, A IMAGEM DO DEUS INVISÍVEL, CELEBRAMOS
A nova vida que Cristo veio nos conceder. A imagem distorcida pelo pecado precisava ser restaurada. Paulo nos diz em Cl 1.13,14 que “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”.
Na reconstrução dessa imagem, Deus:
a) Nos Libertou. “Ele nos libertou do império das trevas”. A libertação foi do poder das trevas. O homem deixando de refletir a imagem de Deus passou a ter uma vida aprisionada e entenebrecida pelo pecado. Cristo a restaura libertando-a de tudo isso.
b) Nos Transportou. “e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”. A libertação nos levou a um posicionamento, e este foi para fazer parte de um reino, o reino do Filho do seu amor, Jesus Cristo, cheios de amor e perdão, totalmente redimidos do poder das trevas e do pecado.
Conclusão
Desde já, neste 1º Domingo do Advento, lembremos que a verdadeira celebração natalina está revestida de gratidão por aquilo que o aniversariante, Jesus, veio fazer pelo pecador: revelar-se a nós como a imagem do Deus invisível. Celebremos isto!