Rev. Andrei Barros
Vivemos num tempo em que todos querem brilhar, ter destaque, ser reconhecidos. Pouca gente se contenta em ser coadjuvante, discreto, ou estar em segundo lugar. Ninguém quer ser anônimo.
Mas o que seria do nosso mundo sem essa massa de anônimos? Não sabemos os nomes deles, não há destaque nenhum, mas eles são essa grande força, esse exército invisível, e sem eles, praticamente toda a sociedade que temos hoje não seria possível.
Pense em um filme que gosta. Existe o ator principal, o diretor que coordenou as filmagens. Eles recebem todo o destaque midiático.
Porém, da próxima vez que assistir a um filme, dedique tempo para ver os letreiros finais e constate a equipe de centenas de profissionais das mais variadas áreas que tornou tudo aquilo possível.
Porém, da próxima vez que assistir a um filme, dedique tempo para ver os letreiros finais e constate a equipe de centenas de profissionais das mais variadas áreas que tornou tudo aquilo possível.
Imagine um violinista consagrado executando uma peça musical. Há por trás do trabalho dele uma equipe de profissionais altamente qualificados que estudaram anos a fio para pertencerem a uma determinada orquestra. Sem esta orquestra, o trabalho do nosso solista seria muito prejudicado.
E nos hospitais? Sempre pensamos nos médicos, mas e os outros profissionais de saúde que auxiliam em diversas áreas? Sem eles os hospitais seriam o caos.
Na Bíblia temos também muitos anônimos. Que seriam dos reis de Israel se não tivesse um povo servindo e pagando impostos?
E uma expressão que usamos muito, “povo de Israel” – quantas vidas e histórias de gente crente e piedosa, mas que ficaram no anonimato?
E uma expressão que usamos muito, “povo de Israel” – quantas vidas e histórias de gente crente e piedosa, mas que ficaram no anonimato?
Lembre-se do milagre da multiplicação dos pães e peixes (João 6.8-11). Quem seria o rapaz que forneceu os pães e peixes? Segundo o Rev. Galdino Moreira:
“era um rapazinho do povo que ainda tinha uns restos de sua merenda pobre – cinco pães de cevada (o mais pobre pão da época e que só gente muito necessitava é que usava) e dois peixinhos defumados e salgados, também material do mais barato no mercado. Ele poderia ser um empregado de alguém no deserto, um vendedor de rua... ...No reino de Deus um pobre rapaz de boa vontade pode prestar mais serviços do que milhares daqueles que não tem previdência nem [discernimento] das ocasiões”.
Há pessoas que só se envolvem em causas que trazem promoção e fama. Mas você não precisa ser celebridade para então servir a Deus.
Afinal, ninguém consegue ser todas as notas, todas as cores ou todas as estações. Sempre dependeremos uns dos outros.
Afinal, ninguém consegue ser todas as notas, todas as cores ou todas as estações. Sempre dependeremos uns dos outros.
Para as outras pessoas você pode ser anônimo. Mas para Deus, não o é. Continue perseverante no seu ministério, não procurando a glória ou promoção pessoal. Deus vai reconhecer e lhe recompensar.
Afinal, Ele não está preocupado se o seu nome é importante ou a família da qual você veio é a mais respeitada da cidade. Os nomes passam e são esquecidos.
Contudo, o caráter fica para sempre. E então, mesmo que as pessoas não saibam o seu nome, ele estará no Livro da Vida. Neste livro os nomes jamais se apagam.
Por Andrei Barros
Por Andrei Barros