Um indivíduo certa vez disse que tinha inventado um aparelho para ver através da parede. Os cientistas logo se interessaram pelo invento e procuraram o homem para maiores informações.
Decepcionaram-se no primeiro momento quando perguntaram ao "inventor" o nome do aparelho que ele havia inventado. - Janela, respondeu o homem.
Decepcionaram-se no primeiro momento quando perguntaram ao "inventor" o nome do aparelho que ele havia inventado. - Janela, respondeu o homem.
Alguém disse que os olhos são as janelas da alma. De fato, pelo olhar a gente pode descobrir o que se esconde no mais profundo do ser humano, principalmente em ocasiões excepcionais, quando algo anormal, tenta ser escondido.
Esta semana estive lendo alguma coisa sobre as janelas da Bíblia e descobri que existem diversas janelas na Bíblia. Cada uma delas ligada a realidades diferentes.
As primeiras poderiam ser chamadas janelas do julgamento divino: "viu Deus que a maldade do homem se multiplicara na terra e que toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente... pesou no seu coração e disse: - destruirei o homem que criei... abriram-se as janelas do céu e caiu copiosa chuva sobre a terra". (Gênesis 6:5-7; 7:11). Janelas do juízo reto de Deus.
Outra janela que aparece na Bíblia pode ser chamada a janela da salvação. Saulo, de Tarso, após sua conversão no caminho de Damasco, de onde pretendia levar amarrados os cristãos, que pregavam que Jesus Cristo estava vivo, tendo se convencido da realidade da presença do Cristo vivo no mundo e convertendo-se a Jesus Cristo, chega a Damasco, é batizado por Ananias e agora se torna um foragido, perseguido pelas autoridades, que há bem pouco tempo representava.
Ele mesmo narra esse episódio quando afirma: "mas num grande cesto me desceram por uma janela, da muralha abaixo e assim me livrei das suas mãos (II. Cor. 11:33). Para o, agora, apóstolo Paulo foi a janela da salvação.
Ele mesmo narra esse episódio quando afirma: "mas num grande cesto me desceram por uma janela, da muralha abaixo e assim me livrei das suas mãos (II. Cor. 11:33). Para o, agora, apóstolo Paulo foi a janela da salvação.
Outra janela é a janela da morte. Isso se deu com Jezabel, a rainha idólatra que usou quatrocentos profetas falsos e ameaçou a vida de Elias. Sua morte é descrita assim: "... levantou ele (Jeú) o rosto para a janela e disse: ... lançai-a daí abaixo. Lançaram-na abaixo; e foram salpicados com o seu sangue as paredes e os cavalos e Jeú a atropelou" (II Reis 9:32-33). Esta teria sido a janela da vingança por todos os males que ela cometeu.
Outro caso curioso de morte pela janela foi quando o apóstolo Paulo na cidade de Trôade, pregando o evangelho a uma pequena platéia, prolongando seu discurso um jovem chamado Êutico sentado numa janela, dormiu, caiu da janela e morreu.
Quando Paulo tomou conhecimento do que havia acontecido, desceu e restituiu a vida ao "dorminhoco" (Atos 20:9-10). Essa janela seria dali em diante, para aquele moço, uma advertência de que há lugares mais apropriados, bem como momentos mais propícios para dormir. Não na janela, nem durante o culto.
Mas há janelas de bênçãos de Deus segundo o profeta Malaquias 3:10. Nesta passagem Deus envia, por janelas, as suas bênçãos, resultado da obediência na entrega dos dízimos que devemos a Ele.
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas dos céus e não derramar sobre vós bênção sem medida".
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas dos céus e não derramar sobre vós bênção sem medida".
Todos nós temos de manter abertas as janelas da nossa alma que nos permitem ver através das paredes espessas das dificuldades de nossa vida, o plano e a vontade de Deus para nós.
Por Samuel Barbosa