Em Gênesis 14:18-20, Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, abençoou a Abraão "e Abraão de tudo 1he deu o dízimo".
Ora, Abraão foi o Patriarca da dispensação da promessa que muito se assemelha à atual, da graça. Abraão é chamado de crente, nele seriam abençoados todos os que são da fé. (Gálatas. 3:7-9).
Abraão viveu centenas de anos antes da lei. É fácil entender que Abraão, em ligeiro encontro com Melquisedeque, não pensaria em dar-lhe o dizimo, se não fosse acostumado a fazê-lo, ou se não o reconhecesse como mandamento de Deus.
Jacó, neto de Abraão, também prometeu dar ao Senhor o dízimo de tudo. "Se Deus for comigo, e me abençoar e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa para vestir... de tudo quanto me concederes, certamente te darei o dizimo" (Gênesis 28:20-22).
Notemos que Jacó prometeu ao Senhor o dízimo de tudo, se o Senhor simplesmente lhe desse pão para comer e roupa para vestir. Exatamente isso que Deus nos tem dado.
A “doutrina do dízimo”, portanto, era conhecida e praticada pelos servos de Deus, antes da 1ei. É provável que os cananeus incrédulos e pagãos a desconhecessem e até zombassem de Abraão e dos demais membros da linhagem escolhida.
Já no período da lei, Deus deu a seu povo preceitos diversos nos quais incluiu o dizimo. Ficou estabelecido, não somente que trouxessem o dizimo mas que no caso do fruto da terra ou do rebanho, se alguém resgatasse o dizimo deveria acrescentar a quinta parte (Lv 27:30-33; Nm 18:21; Dt. 14:22).
Índice
1 - O dízimo pertence ao Senhor
2 - O dízimo antes da Lei
3 - O dízimo depois da Lei
4 - Realmente amamos a obra de Deus?