“Fiel é a palavra e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” - 1 Timóteo 1:15.
Exercendo o ofício de sacerdote, Cristo foi, ao mesmo tempo, mediador e vítima. Todo o ritual de sacrifício da Antiga Dispensação, não obstante ser imperfeito como era, tipificava o sacrifício perfeito e completo que Cristo haveria de fazer, quando se oferecesse a Deus pelos pecados do mundo.
O autor da carta aos Hebreu, 9:2, nos diz, categoricamente, que Cristo “entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção”
Sendo Jesus sacerdote e vítima (Cordeiro) perfeito, pôde realizar sacrifício perfeito e completo. Assim, por sua morte expiatória, Cristo se tornou o único mediador entre Deus e os homens (2Tm.2:5). O mediador de um melhor concerto (Hb. 9:6), de um novo testamento (Hb. 9:15), de uma nova aliança (Hb.12:24).
Tudo o que o homem, agora, possa fazer para se colocar como mediador entre Deus e os homens, além de estar usurpando o direito exclusivo de Deus, estará fazendo esforço inútil, porque sem sentido e destituído de qualquer valor real.
Tudo o que o homem, agora, possa fazer para se colocar como mediador entre Deus e os homens, além de estar usurpando o direito exclusivo de Deus, estará fazendo esforço inútil, porque sem sentido e destituído de qualquer valor real.
Quando o véu do templo se rasgou do alto a baixo (Mt.27:51), caiu a parede que separava o homem de Deus e o sistema sacerdotal- na religião revelada-,perdeu a razão de ser. Cristo abriu o caminho do homem para Deus, fazendo-se, ele mesmo, por seus próprios merecimentos eternos e exclusivos, o Mediador de todos os que buscam a Deus.
Nesta convicção, aproximemo-nos sempre do altar do Salvador para adorá-lo e nele buscar refrigério para a alma.
Por Carlos Teles