Não é o amor sensual, nem a simples expressão de amizade, mas o amor que Cristo nos deu como Dom espiritual, para permanecer bem no seio da família da fé, para manter acesa a chama da fé e inflamar a sensibilidade dos que ainda não estão arrolados na lista dos que sairão vitoriosos pela fé.
A fé é este veículo que nos conduz para o outro lado da vida em que somente o amor permanecerá. O amor dos que se unem hoje pelos laços da fraternidade cristã (1Pe.2:17).
No Antigo Testamento, irmãos eram aqueles cujo nascimento os enquadrava como filhos nacionais de Israel. Jesus alargou o escopo e a amplitude do amor estendendo-o aos demais homens (Mt. 5:43-48; Lc. 10:27-37). Jesus nos ordena que nos amemos mutuamente (Jo. 15:12,17).
Este é o amor especial entre irmãos na fé cristã que Paulo tão bem define. É o amor demonstrado na vida comum da Igreja. É o amor demonstrado numa maneira comum de pensar (2Co.13:11).
É o amor demonstrado na ajuda aos irmãos necessitados espiritual, psíquico - emocional e materialmente falando (Rm. 12:9-13). É o amor coerente que se apresenta como característica genuína da nossa fé cristã (1Jo.2:9-11).
Em outro aspecto este amor não é exclusivista, não se mostra indiferente para com o próximo, para com os que estão do lado de fora da família da fé, os que ainda não conhecem a vitória da fé (Mc. 4:11; 1Co.5:12; Cl.4:5; 1Ts. 4:12). Que o nosso amor seja permanente, seja o reflexo do amor de Cristo.
Por Carlos Teles