Hino 316 - Os intentos de Deus

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1. Os seus intentos cumpre Deus 
No decorrer dos anos.
Ele executa o seu querer 
De acordo com seus planos. 
Eia! Aproxima-se o final! 
Bem perto o dia vem, 
Quando a glória de Deus
Há de o mundo inundar 
Como as águas cobrem o mar.

2. Desde o longínquo Norte ao Sul, 
Em todos os recantos, 
Sai a mensagem do Senhor 
Da boca dos seus santos.
Povos, nações, vinde! Atendei! 
O seu apelo ouvi, Para a glória de Deus 
Vir o mundo inundar 
Como as águas cobrem o mar.

3. Com a bandeira de Jesus, 
Avante, caminhemos. 
Seu Evangelho, a salvação, 
Ao mundo anunciemos. 
Contra o pecado e todo o mal 
Lutemos com vigor 
Para a glória de Deus 
Vir o mundo inundar
Como as águas cobrem o mar.

4. Nosso trabalho vão será 
Se Deus não for presente. 
Só ele o esforço aqui bendiz 
E é quem nutre a semente. 
Eia! Aproxima-se o final! 
Bem perto o dia vem, 
Quando a glória de Deus 
Há de o mundo inundar 
Como as águas cobrem o mar. 

Informações
Letra: Arthur Campbell Ainger, 1894
Tradução: João Wilson Faustin, 1958
Música: Martin Shaw, 1931
Arranjo: Joaquim Silvério Costa, 1987

Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a proclamação da soberania de Deus, que cumpre seus planos e propósitos ao longo dos anos. O hino enfatiza a responsabilidade dos santos em proclamar a mensagem do Senhor em todos os recantos do mundo, com a bandeira de Jesus, lutando contra o pecado e todo o mal. Ele também destaca a importância da dependência de Deus para que o nosso trabalho seja abençoado e frutífero.

Teologia do hino: O hino destaca a soberania de Deus, que cumpre seus planos e propósitos ao longo dos anos, e enfatiza a responsabilidade dos santos em proclamar a mensagem do Senhor em todos os recantos do mundo. Ele destaca a importância da bandeira de Jesus, que representa a causa do Evangelho e a salvação que ele oferece a todos os povos e nações. O hino também enfatiza a importância da dependência de Deus, que é quem nutre a semente do nosso trabalho e faz com que ele seja abençoado e frutífero.

Textos bíblicos:
- Isaías 55:11 - "Assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei".

- Mateus 24:14 - "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim".

- 1 Coríntios 3:6-7 - "Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento".

Metáforas e simbologia:
- "Bandeira de Jesus" - A bandeira de Jesus representa a causa do Evangelho e a salvação que ele oferece a todos os povos e nações.
- "Águas que cobrem o mar" - As águas que cobrem o mar representam a glória de Deus que inundará o mundo quando seu plano de redenção for cumprido.

Aplicação prática: O hino nos lembra da soberania de Deus e de sua fidelidade em cumprir seus planos e propósitos ao longo dos anos. Devemos proclamar a mensagem do Senhor em todos os recantos do mundo, com a bandeira de Jesus, lutando contra o pecado e todo o mal. Devemos lembrar que o sucesso de nosso trabalho depende da dependência de Deus, que é quem nutre a semente do nosso trabalho e faz com que ele seja abençoado e frutífero.

Quando cantar: O hino é apropriado para ser cantado em momentos de convocação para a evangelização global, como em cultos de missões, conferências missionárias e acampamentos. Também pode ser apropriado para ser cantado em momentos de celebração da fidelidade de Deus, como na comemoração de aniversários de igreja e em cultos de ação de graças.

História
O Rev. Joaquim Silvério Costa é o arranjador deste hino muito apreciado entre nós, desde sua primeira publicação no "Hinário Evangélico" (1961). 

Nascido em Nepomuceno, MG, o Rev. Joaquim estudou no "Instituto José Manoel da Conceição", onde foi aluno de Evelina Harper, missionária que incentivou muitos talento musicais. Bacharelou-se em Teologia pelo Seminário Presbiteriano de Campinas e em Canto Orfeônico pelo "Conservatório Estadual" de São Paulo em 1960. 

Regeu coros em muitas igrejas, formou conjuntos itinerantes como "Apóstolo Paulo", "Mensageiros de Cristo" e continuou o trabalho da "Caravana Evangélica Musical" do JMC, iniciado por Evelina Harper em 1939. 

Após a ida do Rev. Faustini para os Estados Unidos, assumiu a direção do Departamento de Música do JMC, dando continuidade aos Seminários de Música Sacra e os Festivais Corais. 

Participou dos trabalhos da Comissão do hinário "Novo Cântico", marcando uma presença sóbria e inteligente quer como pastor, quer como músico, trabalhou na revisão da primeira fase de preparo do hinário e ajudou muito, com sua palavra amiga e incentivadora, os responsáveis pela finalização do trabalho. 

Pastoreou diversas igrejas sendo a igreja Betel (São Paulo) seu último e mais longo pastorado, dezessete anos. O Senhor o chamou em 1989, quando atuava na "Comissão Nacional de Música Sacra da IPB" organizando Seminários de Música Sacra em diversas cidades do Brasil.

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