Hino 289 - Quem irá?

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1. Eis os bilhões que, em trevas tão medonhas, 
Jazem perdidos, sem o Salvador! 
Oh! Quem irá as novas proclamando 
Que Deus, em Cristo, salva o pecador? 

    "Todo o poder o Pai me deu, 
    Na terra como lá no céu! 
    Ide ao mundo anunciar o Evangelho, 
    E eis-me convosco sempre!" 

2. Portas abertas eis por todo o mundo, 
Servos de Deus, avante sempre andai! 
Crentes em Cristo, uni as vossas forças: 
Da escravidão os povos libertai. 

3. O Deus! Apressa o glorioso dia 
Em que os remidos todos se unirão 
E em coro santo, excelso, jubiloso, 
Eternamente glória a ti darão!

Informações
Letra e música: James McGranahan, 1840 - 1907
Tradução: Henry Maxwell Wright, 1890

Ênfase do hino:
O hino tem como ênfase principal a urgência de proclamar as boas novas da salvação em Cristo Jesus para aqueles que jazem perdidos em trevas medonhas. Ele enfatiza a importância da proclamação do Evangelho e da união dos crentes em Cristo para libertar os povos da escravidão do pecado. Além disso, o hino destaca a expectativa do glorioso dia em que os remidos se unirão em coro santo para dar glória a Deus.

Teologia do hino:
O hino celebra a mensagem da salvação em Cristo Jesus e nos desafia a proclamá-la a todos aqueles que estão perdidos em trevas medonhas. Ele enfatiza a importância da proclamação do Evangelho e da união dos crentes em Cristo para libertar os povos da escravidão do pecado. O hino destaca a expectativa do glorioso dia em que os remidos se unirão em coro santo para dar glória a Deus.

Textos bíblicos:
"Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?" - Romanos 10:13-14
"Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós outros. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais; vós me vereis. Porque eu vivo, e vós vivereis." - João 14:18-19

Metáforas e simbologia:
1) "Trevas": a imagem das trevas simboliza a condição espiritual dos perdidos, que estão separados de Deus e precisam da luz do Evangelho para serem libertados.

2) "Portas abertas": a imagem das portas abertas simboliza as oportunidades para proclamar o Evangelho em todo o mundo e a responsabilidade dos servos de Deus em aproveitá-las.

3) "Glorioso dia": a imagem do glorioso dia simboliza a expectativa da volta de Jesus Cristo e da união dos remidos para dar glória a Deus.

Aplicação prática:
O hino nos desafia a sermos proclamadores das boas novas da salvação em Cristo Jesus e a aproveitar as oportunidades para levar essa mensagem a todos aqueles que estão perdidos em trevas medonhas. Ele nos incentiva a nos unir aos demais crentes em Cristo para libertar os povos da escravidão do pecado e a esperar com expectativa o glorioso dia em que os remidos se unirão em coro santo para dar glória a Deus. Como cristãos, devemos estar comprometidos em proclamar a mensagem do Evangelho e a trabalhar pela libertação daqueles que estão em trevas medonhas, em nome de Cristo.

Quando cantar:
Este hino é apropriado para ser cantado em momentos de celebração da missão da igreja de proclamar o Evangelho a todas as nações, como em cultos missionários ou evangelísticos. Ele também pode ser cantado em momentos de reflexão sobre a responsabilidade dos crentes em Cristo em aproveitar as oportunidades para proclamar o Evangelho, como em cultos de oração ou de planejamento estratégico da igreja. Além disso, ele pode ser cantado em momentos de celebração da volta de Jesus Cristo e da expectativa do glorioso dia, como em cultos de escatologia ou em ocasiões especiais de esperança na volta de Cristo.

História
Já nos referimos ao compositor James McGranahan (hino n° 103) que é também o autor deste "Far, faraway", considerado um clássico hino missionário. O texto está baseado em Mateus 28.18-20. Chegou até nós pela tradução de Henry Maxwell Wright (v. hinos n° 39 e 132) e através do "Salmos e Hinos". 

James McGranahan é integrante do movimento do "Hino evangelístico" nos Estados Unidos, no século dezenove. 

Esse movimento tem a ver com os acampamentos evangelísticos, as Escolas dominicais e a Associação Cristã de Moços, os maiores consumidores dessa música mais leve e de texto emotivo, relacionada por muitos com a referência bíblica de "cânticos espirituais". 

Ocorre que, em nome desse consumo amplo, foram produzidas canções de qualidade muito inferior, divulgadas em muitas coletâneas que excluíam a hinódia tradicional da igreja. Foi necessário um trabalho de reação, de volta à hinódia mais digna e reverente. 

A própria Associação Cristã de Moços liderou esse movimento com o auxílio dos grandes músicos Ira David Sankey (hino n° 97), George Coles Stebbins (hino n° 128) e James McGrahanan. 

Os hinários brasileiros possui uma enorme quantidade de hinos evangelísticos que têm, ao longo das décadas, participado da vida espiritual de nossas igrejas de forma atuante e indispensável, veiculando a mensagem do Evangelho de forma missionária e também como nutriente da vida devocional e espiritual.

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