“Eles não são do mundo, como também eu não sou” (Jo.17:6)
O homem é a criatura mais importante desse universo que Deus criou. Entretanto, com a queda dos nossos primeiros pais, o mundo se corrompeu em todo o seu aspecto cosmológico, humano e espiritual.
O mundo se transformou em um mundo desordenado e debaixo do domínio do maligno (lJo.5:l9). Não é mais o mundo que Deus desejava, pois passou a existir em oposição ao Criador.
O próprio Deus, na pessoa de seu Filho, foi tentado neste mundo. Todo este reino “maldosamente corrompido”, foi oferecido como presente para Jesus Cristo, pelo seu representante principal, o príncipe do mal: Satanás (Mt.4:8-9).
O mundo não deve exercer atrações sobre nós. Temos de Ter diante de nós uma visão seletiva das coisas más e afastá-las de nossa vida cristã. Estamos no mundo, mas não somos escravos do mundo.
Não devemos entretanto, olhar o mundo com olhos desprezíveis, pois é criação de Deus. Há nele coisas que são dignas da nossa apreciação. Cristo assim encarou este mundo em que vivemos, e viu nele a mais preciosa parte da criação: nós mesmos.
Estamos neste mundo em função do nosso próximo, porque queremos torná-lo súdito do Reino de Deus, que não é deste mundo. “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (Jo. 17:18).
Porque nos enviou? Para a mesma missão que O Pai o enviou, salvar o mundo. Deus amou o mundo de tal maneira diz o Evangelho, ou seja as pessoas perdidas que queria salvar para torná-las súditas do seu Reino.
Para essa missão Jesus nos envia ao mundo e, nesse sentido devemos amar o mundo, as pessoas perdidas que precisam ser salvas para a gloria do Senhor. Que o Senhor se utilize de nós para isto.
Por Carlos Teles