Hino 231 - O Primeiro Natal

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1. Eis que um anjo proclamou o primeiro Natal, 
A uns pobres pastores ao pé de Belém
Que, nos campos, a guardar seu rebanho, afinal, 
Suportavam, da noite, o frio também.

Natal! Natal! Natal! Natal! 
É vindo ao mundo o Rei divinal!

2. De repente, lá no céu, linda estrela surgiu,
E no Oriente brilhou com estranho fulgor. 
Veio à terra forte luz que do céu lhe caiu 
Muitas noites, ainda, em fulgente esplendor.

3. Tal estrela apareceu e os magos guiou 
Pela estrada a Belém, rumo certo os conduz. 
E chegando ali, por fim, a estrela parou, 
Mesmo acima da casa em que estava Jesus.

4. E os magos, com afã e sublime temor, 
Os joelhos dobraram naquele lugar 
Para ofertas liberais e de raro valor
Qual incenso, ouro e mirra, ao Menino entregar.

5. E como eles vimos nós, com intenso fervor, 
Dar louvores sinceros a quem nos amou; 
Adorar de coração o Supremo Senhor
Que, morrendo na cruz, nossas almas salvou!


Informações
Letra: Anônimo inglês
Tradução: Ruth See, 1941
Música: Melodia inglesa
Harmonia: John Stainer, 1840 - 1901

Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a celebração do Natal e a adoração ao Rei que nasceu em Belém, que foi anunciado por um anjo aos pastores e guiado por uma estrela aos magos.

Teologia do hino: O hino "Eis que um anjo proclamou" apresenta uma teologia cristã que enfatiza a encarnação de Jesus Cristo, que veio à terra como um bebê em Belém. O hino destaca a importância da adoração a Deus e a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador. A teologia do hino se concentra na pessoa de Jesus Cristo como o Rei divino que veio ao mundo para trazer a salvação para todos que creem nele.

Textos bíblicos: O hino está baseado em várias passagens bíblicas que falam sobre o nascimento de Jesus Cristo, incluindo Lucas 2:1-20 e Mateus 2:1-12.

Metáforas e simbologia: As principais metáforas e simbolismos do hino estão relacionados à história do nascimento de Jesus Cristo e à adoração dos pastores e dos magos. Expressões como "anjo", "estrela", "magos", "incenso, ouro e mirra" são usadas para descrever a história do nascimento de Jesus Cristo e a adoração dos pastores e dos magos. O hino também usa a metáfora da luz para descrever a importância da mensagem do evangelho na vida dos crentes.

Aplicação prática: O hino "Eis que um anjo proclamou" nos lembra da importância da adoração a Deus e a Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor. Ele nos encoraja a celebrar o Natal como uma oportunidade de lembrar o nascimento de Jesus Cristo e a compartilhar a mensagem do evangelho com os outros. Como cristãos, devemos viver em conformidade com os ensinamentos de Cristo e buscar adorá-lo em espírito e em verdade.

Quando cantar: Este hino é apropriado para épocas litúrgicas como advento ou natal, bem como para ocasiões especiais, como cultos de adoração ou celebrações de aniversário da igreja. Também pode ser cantado em momentos de reflexão pessoal, como em momentos de oração ou devoção individual.

História
Este é mais um hino de origens não identificadas, tanto o texto quanto a música. A primeira edição que inclui "The first Noel" é "Ancient Christmas Carols" (1823) de David Gilbert. 

Dez anos após é incluído em "Christmas Carols Ancient and Modem" de William Sandys (1792- 1874), um dos incentivadores das celebrações natalinas através de cânticos apropriados. 

A harmonização mais conhecida da melodia tradicional é de Sir John Stainer (1840-1901) compositor e o organista inglês dos mais importantes da era vitoriana. Seu primeiro preparo musical foi orientado pelo pai, um professor. 

Aos sete anos já pertencia ao coro da Catedral de São Paulo em Londres e aos quatorze era um excelente organista. 

Em 1859 recebeu o titulo de Bacharel em Música pelo "Christ College" de Oxford e assumiu o posto de organista no "Magdalen College" onde lecionou por muitos anos e recebeu título de Doutor em Música. 

Deixou uma imensa obra coral e instrumental que inclui cantatas, oratórios, antemas, hinos (v. índice) e participou da edição de hinários. Faleceu em 1901. A tradução para o português foi feita em 1941 por Ruth See, missionária no Brasil desde 1900. 

Foi professora no Instituto Gammon em Lavras, MG, e em outras cidades mineiras como Bom Sucesso, Campo Belo, Nepomuceno e Formiga. Não sabemos em que ano retomou à sua pátria, onde faleceu, em 1960, aos oitenta e um anos de idade.



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