pois os homens serão... implacáveis... - 2 Timóteo 3.3.
Você já deve ter ouvido estes ditos populares: “Dou um boi para não entrar em uma briga. Mas quando entro dou uma boiada para não sair”; “você entrou na minha lista negra”; “a vingança é um prato que se come frio”.
Essas frases revelam uma faceta do comportamento humano quando o assunto é retribuir na “mesma moeda” aquilo que os outros fazem de mal.
Essas frases revelam uma faceta do comportamento humano quando o assunto é retribuir na “mesma moeda” aquilo que os outros fazem de mal.
Há diversos filmes retratando esse comportamento. Fazem muito sucesso talvez porque funcionem como uma espécie de catarse, psicologicamente falando, onde nos sentimos ‘vingados’ das injustiças da vida. Mas na vida real tais atitudes não são bonitas ou heroicas.
Pelo contrário. Todos os dias somos testemunhas de mágoas, feridas e crimes hediondos que resultam da vingança.
Pelo contrário. Todos os dias somos testemunhas de mágoas, feridas e crimes hediondos que resultam da vingança.
Como ensina 2 Timóteo 3.3 estamos vivendo tempos assim, onde os homens estão cada vez mais implacáveis. A palavra grega usada por Paulo é, aspondos, que suporta dois sentidos para tradução.
O primeiro sentido é aplicado à pessoas que não se reconciliam. Elas guardam mágoas e esperam pacientemente o dia da vingança.
Quando o dia ou a oportunidade chegam, elas não têm compaixão ou misericórdia, são inexoráveis e implacáveis. Vivemos tempo de gente vingativa e irada. Não há acordo, não há perdão.
Ninguém quer abrir mão. E a ira presente nos desentendimentos é animalesca. Alunos batem nos professores. Filhos agridem pais. Guerras e atentados estouram a todo momento.
Quando o dia ou a oportunidade chegam, elas não têm compaixão ou misericórdia, são inexoráveis e implacáveis. Vivemos tempo de gente vingativa e irada. Não há acordo, não há perdão.
Ninguém quer abrir mão. E a ira presente nos desentendimentos é animalesca. Alunos batem nos professores. Filhos agridem pais. Guerras e atentados estouram a todo momento.
Mas a palavra grega suporta ainda outro sentido, libação. Só que ela está na negativa e a tradução literal seria então “sem libação”.
A libação era um sacrifício comum desde o Antigo Testamento, onde envolvia o vinho (Números 6.17; 15.5).
Tais sacrifícios precediam um pacto entre Deus e o homem. Logo, a expressão “sem libação” se aplica a pessoas que não mantém pactos, que são infiéis e desleais. São pessoas que não se atém a compromissos assumidos.
Prometem as coisas, mas quando a promessa entra em conflito com seus próprios interesses, simplesmente não cumprem.
A libação era um sacrifício comum desde o Antigo Testamento, onde envolvia o vinho (Números 6.17; 15.5).
Tais sacrifícios precediam um pacto entre Deus e o homem. Logo, a expressão “sem libação” se aplica a pessoas que não mantém pactos, que são infiéis e desleais. São pessoas que não se atém a compromissos assumidos.
Prometem as coisas, mas quando a promessa entra em conflito com seus próprios interesses, simplesmente não cumprem.
Isso acontece em todas as áreas, mas o exemplo mais claro para nós são alguns políticos brasileiros. Quantas promessas eles fazem, não é mesmo? Alguns chegam até assinar documentos dizendo que não vão mudar de postura.
Mas passa o tempo, logo eles rasgam o papel e mudam de conversa. E isso tem desiludido muito o povo brasileiro, pois os políticos corruptos agem conforme a situação.
Mas passa o tempo, logo eles rasgam o papel e mudam de conversa. E isso tem desiludido muito o povo brasileiro, pois os políticos corruptos agem conforme a situação.
Eles não têm qualquer pacto ou aliança com o bem estar da sociedade, eles buscam o seu próprio interesse. Só para citar um exemplo, em São Paulo (capital) existem hoje pelo menos 20 'esqueletos' de hospitais e centros médicos abandonados.
Se fossem estádios quem sabe já não estariam prontos sem nenhuma falta de dinheiro? Isso mostra como parte de nossa classe política é infiel e desleal.
Se fossem estádios quem sabe já não estariam prontos sem nenhuma falta de dinheiro? Isso mostra como parte de nossa classe política é infiel e desleal.
E o exemplo estende-se por várias áreas da vida. Nos relacionamentos, no casamento, etc – quando não é o evangelho que move as pessoas, mas sim o egoísmo, a infidelidade e a deslealdade só tendem a crescer.
O que devemos fazer em tempos assim?
A Palavra de Deus nos ensina que a prática do perdão está ligada à nossa saúde espiritual (Marcos 11.25). A ira deve ser controlada e isso é evidência do fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.23) - a fidelidade também entra nesta lista (Gálatas 5.22).
A própria oração de Jesus por aqueles que o crucificavam mostra não apenas a atitude de perdão diante de quem nos ofende (Lucas 23.34), mas o conteúdo da oração, que não deve ser ‘pedindo maldição’, e sim, misericórdia. (Mateus 5.44).
É difícil? Sim. Mas é bíblico. E que Deus nos ajude a viver esta realidade. Pois do contrário, fica o aviso do apóstolo Paulo: "Mas, se vocês agem como animais selvagens, ferindo e prejudicando uns aos outros, então cuidado para não acabarem se matando!" - Gálatas 5:15 (NVI).
02 - A avareza
03 - O egoísmo
04 - A blasfêmia
05 - A arrogância
06 - A desobediência aos pais
07 - A ingratidão
08 - A irreverência
09 - A desafeição
10 - Os implacáveis
11 - A calúnia
12 - A falta de domínio próprio
13 - A Crueldade
14 - Os inimigos do bem
15 - A traição
16 - Os atrevidos
17 - Os que inflam seus egos
18 - Os amigos dos prazeres
19 - A falsa piedade
Tempos difíceis - índice de artigos
01 - A jactância02 - A avareza
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