Hino 206 - Convite de Jesus

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1. Triste estás, cansado, aflito, 
Sem vigor, sem luz?
"Vem a mim!" Eis o convite de Jesus!

2. "Quais as marcas que me apontam 

Seu real perdão?"
Nos seus pés, nas mãos, no lado se acharão!

3. "Traz coroa de monarca?
Vestes de esplendor?"
Tem coroa, sim, de espinhos, sangue e dor.

4. "Quando o vir e então segui-lo,
Recompensará?"
Lutas, prantos e trabalhos te dará.

5. "Se lhe peço que me aceite,
Pode recusar?"
Não! Jamais a infinda graça vai falhar!

6. "Se constante o obedeço,
Galardão terei?"
Sim, terás, e boas-vindas do teu Rei!

7. "Se confio na Palavra,
Salvará, por fim?"
Anjos, santos e o universo bradam: "Sim."

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Convite - 197 a 211

Hino 197 - O Salvador espera
Hino 198 - Salvação graciosa (História)
Hino 199 - Cristo salva (História)
Hino 200 - Palavra abençoada
Hino 201 - Manso e suave (História)
Hino 202 - Palavras Preciosas
Hino 203 - Convite para a salvação
Hino 204 - Cristo à porta (História)
Hino 205 - O amor que chama
Hino 206 - Convite de Jesus (História)
Hino 207 - Convite ao pecador (História)
Hino 208 - Aproximação
Hino 209 - Encorajamento (História)
Hino 210 - O filho perdido (História)
Hino 211 - Quase induzido

Informações
Letra: John Mason Neale, 1862
Baseado em um hino grego de Estêvão do Mar-Saba (725 - 794)
Tradução: Sarah Poulton Kalley, 1888
Música: Henry Williams Baker, 1868
Harm.: William Henry Monk, 1823 - 1889

Ênfase do hino: O hino "Vem a Mim" enfatiza o convite amoroso de Jesus para que o cansado, aflito e sem vigor venha a Ele, encontrando perdão, salvação e recompensas, mostrando a realidade do sacrifício de Jesus por nós e a graça infindável de Deus.

Teologia do hino: O hino "Vem a Mim" apresenta a teologia da graça e da salvação em Jesus Cristo, que é o único caminho para a vida eterna. Ele destaca a importância de aceitar o convite de Jesus, que oferece perdão e paz a todos os que se aproximam Dele. O hino também enfatiza o sacrifício de Jesus na cruz, onde Ele derramou seu sangue e suportou a dor e o sofrimento para nos salvar. Além disso, o hino fala sobre as recompensas que os que seguem a Jesus receberão, mostrando que a vida cristã não é isenta de lutas e trabalhos, mas que há uma recompensa eterna reservada para aqueles que perseveram na fé.

Textos bíblicos: O hino se relaciona com diversos textos bíblicos, incluindo Mateus 11:28-30, onde Jesus diz: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve"; e Romanos 10:13, onde diz: "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo".

Metáforas e simbologia: O hino usa a metáfora de Jesus como aquele que oferece perdão, paz e salvação a todos os que se aproximam Dele, mostrando seu amor e misericórdia. A expressão "coroa de espinhos" é usada como um símbolo do sacrifício que Jesus fez por nós na cruz. A metáfora da recompensa eterna é usada para representar as bênçãos que os que seguem a Jesus receberão.

Aplicação prática: O hino "Vem a Mim" nos encoraja a aceitar o convite amoroso de Jesus para encontrar perdão, paz e salvação. Ele nos lembra que a salvação é oferecida gratuitamente por Deus através de Jesus Cristo, mas também nos desafia a seguir a Jesus, o que pode envolver desafios e lutas, mas que tem recompensas eternas. Portanto, devemos estar prontos para aceitar o convite de Jesus, buscando viver uma vida em comunhão com Ele e seguindo seus caminhos.

Quando cantar: O hino é apropriado em diversos contextos, como cultos de adoração, encontros de jovens, retiros espirituais e momentos de reflexão pessoal. Ele também pode ser cantado em funerais, para lembrar a todos da importância de aceitar o convite de Jesus enquanto ainda há tempo.

História

Na Igreja Oriental, nos primeiros séculos de cristianismo, hinos não bíblicos não tinham aceitação litúrgica e ficavam restritos a reuniões domésticas e cultos fora dos templos.

Desde que essa norma foi mudada, pelo reconhecimento da eficácia desses poemas não metrificados na vida da igreja, especialmente no combate à heresia, houve um grande florescimento na hinologia grega. 

Destaca-se o nome de um dos poetas do Mosteiro do Mar Saba, Estêvão, chamado "O Sabaíta", autor deste lindo hino. Estevão viveu 59 anos no Mosteiro. 

O hino chega até nós através da adaptação de John Mason Neale, traduzida em 1888 por D. Sarah Poulton Kalley. Estêvão, o Sabaíta, era sobrinho do não menos famoso João Damasceno.

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