Hino 199 - Cristo salva

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1. Cristo salva o pecador, 

Dá-lhe um novo coração; 

Ao contrito, com amor, 

Oferece salvação.

   Confiai em seu poder, 

   Confiai em seu amor! 

   Crede já que Cristo quer 

   Libertar o pecador.

2. Cristo salva o pecador 

E concede-lhe perdão; 

Aceitai o bom Senhor, 

Aceitai de coração.

3. Vinde todos e achareis 

Plena paz no Redentor; 

Vinde, e então recebereis 

Vida eterna no Senhor.

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Convite - 197 a 211

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Informações
Letra: Erdmann Neumeister, 1971 - 1756
Tradução: Salomão Luiz Ginsburg, 1867 - 1927

Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a mensagem da salvação oferecida por Cristo ao pecador, trazendo mudança de coração e perdão dos pecados.

Teologia do hino: O hino apresenta a teologia da salvação pela graça através de Jesus Cristo, que oferece a mudança de coração e o perdão dos pecados para o pecador que confia nele. Destaca que Cristo oferece a salvação com amor e misericórdia, e que o pecador deve aceitar o Senhor de todo coração. A mensagem central do hino é a oferta da salvação gratuita pela graça através da fé em Cristo.

Textos bíblicos:

- "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

- "Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." (Romanos 10:9)

- "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." (Mateus 11:28)

Metáforas e simbologia:

- "Cristo salva o pecador, dá-lhe um novo coração": a metáfora do coração representa o centro emocional e espiritual da pessoa, simbolizando a mudança interior que Cristo pode realizar na vida do pecador.

- "Oferece salvação": a metáfora da oferta representa a graça e a misericórdia de Cristo, que oferece a salvação de forma gratuita e amorosa.

- "Vinde todos e achareis plena paz no Redentor": a metáfora da paz representa a libertação do pecado e a reconciliação com Deus, que é oferecida através de Jesus Cristo.

Aplicação prática: O hino convida a pessoa a confiar em Cristo e aceitar sua oferta de salvação pela graça. A mensagem do hino é relevante para qualquer pessoa que deseje experimentar a mudança interior, a paz e a vida eterna oferecida por Jesus Cristo. A aplicação prática do hino é que a pessoa deve aceitar a salvação pela fé em Cristo, confiar em seu poder e amor, e seguir seus ensinamentos. Isso trará uma nova vida em comunhão com Deus e um propósito eterno.

Quando cantar: O hino é apropriado para ser cantado em cultos evangelísticos, quando a mensagem do evangelho é proclamada para aqueles que ainda não conhecem a Cristo. Também pode ser cantado em momentos de reflexão e oração pessoal, quando a pessoa deseja se aproximar de Deus em busca de perdão e salvação.

História

Salomão Ginsburg trabalhou em Pernambuco, Niterói e Campos. Foi incansável na organização do trabalho batista desde a primeira Convenção Batista Brasileira, em 1901, até sua morte em 1927. Foi o responsável pela publicação de uma coletânea com 16 hinos intitulado "Cantor Cristão", em 1891. 

Em edições sucessivas e sempre ampliadas transformou- se no excelente hinário que até hoje a denominação batista usa e tem sido base para tantos outros hinários. Em 1971 sai uma edição definitiva contendo 581 hinos dos quais 102 de responsabilidade (tradução ou original) de Ginsburg. 

Apesar de sua origem batista, o "Cantor Cristão" é largamente usado por todas as denominações evangélicas do Brasil. Dentre as muitas traduções de Ginsburg encontra-se esta, do poeta alemão Rev. Erdmann Neumeister. Nasceu em Uechteritz, filho de um professor e organista. 

Estudou na Universidade de Leipzig. Foi nomeado pregador na corte do Duque Johann Georg, em Weissenfels. De 1715 a 1756, ano de sua morte, foi pastor na Igreja de São Tiago, em Hamburgo. Foi autor de seiscentos e cinqüenta hinos, mas apenas este chegou até nós. 

Teve também atuação de destaque na fixação da forma musical Cantata Sacra, tendo escrito várias para a sua igreja. Johann Sebastian Bach (v. hino n° I 18) utilizou muitos dos textos de Neumeister em sua obra. 

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