Hino 193 - Vou à pátria

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1. Vou à Pátria - eu, peregrino
A viver eternamente com Jesus,
Que concedeu-me feliz destino
Quando, ferido, por mim morreu na cruz.

    Vou à pátria - eu, peregrino
    A viver eternamente com Jesus!
   Vou à pátria - eu, peregrino
   A viver eternamente com Jesus!


2. Dor e pena, tristeza e morte
Lá no céu jamais o salvo encontrará!
E desfrutando de Cristo a sorte,
Eternamente a Deus exaltará.

3. Terra santa, formosa e pura,
Salvo por Jesus eu entrarei em ti;
Felicidade, paz e ventura,
Perfeitamente desfrutarei ali.


Informações
Letra: Mary Stanley Bunce Dana, 1810
Adaptação: João Gomes da Rocha, 1897
Música: J. Lincoln Hall, 1866 - 1930

Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a descrição da esperança do cristão em chegar à Pátria celestial, onde viverá eternamente com Jesus. O hino destaca a salvação em Cristo e a alegria daqueles que são salvos, que nunca mais encontrarão dor, pena, tristeza ou morte, e que desfrutarão da felicidade, paz e ventura perfeitamente em Deus.

Teologia do hino: O hino expressa a teologia da salvação em Cristo, que é vista como a fonte da esperança do cristão em chegar à Pátria celestial, onde viverá eternamente com Jesus. A cruz é vista como o símbolo da salvação, onde Jesus morreu por nós para nos conceder o feliz destino de viver eternamente com ele. A Pátria celestial é vista como a terra santa, formosa e pura, onde não há dor, tristeza, pena ou morte, mas apenas felicidade, paz e ventura perfeitamente em Deus.

Textos bíblicos:
- "Porque a nossa pátria está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo." (Filipenses 3:20)
- "E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." (João 14:3)
- "E olhei, e eis uma multidão de gentios, que ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos." (Apocalipse 7:9)

Metáforas e simbologia:
- "Pátria celestial": A figura da Pátria celestial simboliza a vida eterna em Cristo, que é vista como a terra santa, formosa e pura, onde não há mais dor, tristeza, pena ou morte, mas apenas felicidade, paz e ventura perfeitamente em Deus.
- "Cruz": A figura da cruz simboliza a salvação em Cristo, onde Jesus morreu por nós para nos conceder o feliz destino de viver eternamente com ele na Pátria celestial.
- "Vestes brancas": A figura das vestes brancas simboliza a pureza e a santidade dos salvos, que são justificados pela fé em Cristo e preparados para entrar na Pátria celestial.

Aplicação prática:
O hino nos encoraja a manter nossa esperança na vida eterna em Cristo e a valorizar a salvação que ele nos concedeu pela sua morte na cruz. Isso envolve reconhecer a superioridade da Pátria celestial em relação a esta vida terrena e buscar viver de acordo com os valores do Reino de Deus, buscando a pureza e a santidade que nos preparará para entrar na Pátria celestial.

Quando cantar:
Este hino é apropriado em momentos de culto de adoração e devoção, especialmente quando se deseja enfatizar a esperança na vida eterna em Cristo e a valorização da salvação que ele nos concedeu. Também pode ser apropriado em momentos de celebração da salvação em Cristo, bem como em momentos de reflexão sobre a nossa esperança e a nossa peregrinação na fé.

História
J. Lincoln Hall foi um destacado compositor, dirigente de canto congregacional e cantor. Nasceu em Philadelphia em 1866 e aí viveu quase toda sua vida. Graduou-se com distinção pela "University of Pennsylvania" e recebeu o título de Doutor em Música pela "Harriman University". 

Dedicou-se à publicação de música e formou uma sociedade editorial chamada "Hall-Mack Publishing Company", mais tarde reunida à "Rodebeaver Company". 

Compôs música para Cantatas, Oratórios, Antemas e centenas de hinos, inclusive esta melodia para o texto de Mary Stanley Bunce Dana, que o Dr. João Gomes da Rocha (v. hino n° 137) adaptou em 1897. Lincoln Hall participou da edição de diversas coletâneas. Faleceu em 1930. 

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