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1. Junto ao trono de Deus, preparado,
Há cristão um lugar para ti;
Há alegria perene ao seu lado,
Há profusas delícias ali; Sim ali, sim ali,
De seus anjos fiéis rodeado,
Numa esfera de glória e de luz,
Junto ao Pai nos espera Jesus!
2. Os encantos da terra não podem
Dar idéia do gozo dali!
Se na terra os prazeres acodem,
Tais prazeres se findam aqui.
Mas ali, mas ali
As venturas eternas concorrem
Com o brilho perpétuo da luz,
A tornar-te feliz com Jesus.
3. Conservemos em nossa lembrança
As riquezas do lindo país,
E guardemos conosco a esperança
Duma vida melhor, mais feliz!
Pois ali, pois ali
O cristão, pela fé, sempre alcança
As riquezas do Reino de luz,
Prometidas por Cristo Jesus.
4. Quem quiser desfrutar da ventura
Que no belo País haverá,
E somente pedir de alma pura,
Que de graça Jesus lhe dará.
Pois dali, pois dali,
Todo cheio de amor, de ternura,
Desse amor que mostrou lá na cruz,
Nos atende, nos ouve Jesus.
Hino 192 - No céu com Jesus (História)
Informações
Letra: Elizabeth Mills, 1805 - 1829
Tradução: Luiz Vieira Ferreira, 1881
Música: George Coles Stebbins, 1846 - 1945
História
1. Junto ao trono de Deus, preparado,
Há cristão um lugar para ti;
Há alegria perene ao seu lado,
Há profusas delícias ali; Sim ali, sim ali,
De seus anjos fiéis rodeado,
Numa esfera de glória e de luz,
Junto ao Pai nos espera Jesus!
2. Os encantos da terra não podem
Dar idéia do gozo dali!
Se na terra os prazeres acodem,
Tais prazeres se findam aqui.
Mas ali, mas ali
As venturas eternas concorrem
Com o brilho perpétuo da luz,
A tornar-te feliz com Jesus.
3. Conservemos em nossa lembrança
As riquezas do lindo país,
E guardemos conosco a esperança
Duma vida melhor, mais feliz!
Pois ali, pois ali
O cristão, pela fé, sempre alcança
As riquezas do Reino de luz,
Prometidas por Cristo Jesus.
4. Quem quiser desfrutar da ventura
Que no belo País haverá,
E somente pedir de alma pura,
Que de graça Jesus lhe dará.
Pois dali, pois dali,
Todo cheio de amor, de ternura,
Desse amor que mostrou lá na cruz,
Nos atende, nos ouve Jesus.
Lar Celestial - 192 a 196
Hino 192 - No céu com Jesus (História)
Hino 193 - Vou à Pátria (História)
Hino 194 - Morada feliz
Hino 195 - Dormindo no Senhor (História)
Hino 196 - Gozo, Esplendores, Venturas
Letra: Elizabeth Mills, 1805 - 1829
Tradução: Luiz Vieira Ferreira, 1881
Música: George Coles Stebbins, 1846 - 1945
Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a descrição do lugar que Deus preparou para os cristãos, onde há alegria perene, profusas delícias e venturas eternas. O hino destaca a superioridade dessas riquezas em relação aos prazeres terrenos e incentiva os crentes a manterem sua esperança na vida eterna em Cristo.
Teologia do hino: O hino expressa a teologia da vida eterna em Cristo, que é vista como um lugar de alegria perene, profusas delícias e venturas eternas junto ao trono de Deus. A vida eterna é vista como a fonte da verdadeira felicidade e da realização plena dos desejos mais profundos do ser humano. O amor de Jesus na cruz é visto como a expressão máxima do amor de Deus pelos seres humanos, que concedeu a salvação e a vida eterna aos crentes.
Textos bíblicos:
- "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." (João 14:1-3)
- "Mas como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam." (1 Coríntios 2:9)
- "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)
Metáforas e simbologia:
- "Trono de Deus": A figura do trono de Deus simboliza a presença e a soberania de Deus, que é a fonte da vida eterna e da felicidade plena.
- "Prazeres terrenos": A figura dos prazeres terrenos simboliza as coisas efêmeras e transitórias que o mundo oferece, que não podem se comparar com as riquezas eternas da vida em Cristo.
- "Reino de luz": A figura do Reino de luz simboliza a vida eterna em Cristo, que é vista como um lugar de luz, alegria e paz, onde não há mais dor, tristeza ou morte.
Aplicação prática:
O hino nos encoraja a manter nossa esperança na vida eterna em Cristo e a não nos conformarmos com os prazeres efêmeros que o mundo oferece. Isso envolve reconhecer a superioridade das riquezas eternas em relação aos prazeres terrenos e buscar uma transformação contínua em nossa vida, renovando nosso entendimento e buscando experimentar a vontade de Deus em todas as áreas de nossa vida.
Quando cantar:
Este hino é apropriado em momentos de culto de adoração e devoção, especialmente quando se deseja enfatizar a esperança na vida eterna em Cristo e a superioridade das riquezas eternas em relação aos prazeres terrenos. Também pode ser apropriado em momentos de celebração da salvação em Cristo, bem como em momentos de reflexão sobre a nossa esperança e a nossa peregrinação na fé.
George Coles Stebbins (v. hino n° 128) compôs a música que está associada ao hino de Elizabeth King Mills. Sobre esta autora sabemos pouco. Ela nasceu em Stoke Newngton, na Inglaterra, em 1805. Era filha do famoso Philip King.
Seus hinos tratavam, em geral, da vida futura e do destino dos crentes. Casou-se com um membro do Parlamento britânico, Thomas Mills. Elizabeth Mills teve vida muito curta, pois foi chamada pelo Senhor aos vinte e quatro anos, apenas. Faleceu em Londres.
Luiz Vieira Ferreira, o tradutor deste hino, nasceu em São Luiz do Maranhão, em 1835. Fez seus estudos básicos nessa cidade, dedicou-se à Matemática, ciência que estudou na Escola Central da Corte e, depois, na Escola Militar, vindo a graduar-se em Engenharia Militar.
Tem seu nome registrado no "Diccionário Histórico-Geographico da Província do Maranhão", de 1870.
Tem produções poéticas originais, além de traduções como esta. Muitos de seus hinos são conhecidos e apreciados, sendo que trinta e cinco deles estão no hinário "Cânticos". Faleceu no Rio de Janeiro em 1908.
Tem produções poéticas originais, além de traduções como esta. Muitos de seus hinos são conhecidos e apreciados, sendo que trinta e cinco deles estão no hinário "Cânticos". Faleceu no Rio de Janeiro em 1908.
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