Por Ray Summers
O ato principal do livro do Apocalipse começa com esta visão. O restante do livro é, na realidade, uma explicação dos selos do pequeno livro do destino.
Por detrás de toda a historia está Deus em Cristo: neste livro vemos a mão de Cristo abrindo o selado livro dos feitos de Deus em relação ao homem.
Por detrás de toda a historia está Deus em Cristo: neste livro vemos a mão de Cristo abrindo o selado livro dos feitos de Deus em relação ao homem.
O selo era um sinal de propriedade. Só um representante oficial poderia abrir um selo. Aqui Cristo é o representante oficial de Deus, e por isso está qualificado para abrir os selos.
Apocalipse 6.1-21 - Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!
2 - Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.
O Cordeiro abriu o primeiro selo. Uma das quatro criaturas viventes disse numa voz de trovão — "Vem". Nos antigos manuscritos aparece aqui uma variação. O Código Sinaítico apresenta um duplo imperativo — "Vem e vê" — como dirigido a João.
O Código Alexandrino, considerado como o texto que parece haver recebido menores alterações, traz só um imperativo — "Vem" — como sinal dado ao cavaleiro para entrar no palco onde se desenvolve a ação. Pouca diferença faz, mas parece que a última interpretação se adapta melhor às circunstâncias.
Quando se ouviu a voz — "Vem" — um homem montado num cavalo branco surgiu em cena. Isto é uma pantomima. Não há outros contornos, nem outra ação além do cavaleiro diante de nossa visão.
Pela cor do cavalo e pela descrição do cavaleiro, devemos identificá-lo.
Há duas ideias sobre isto. Alguns acham que o homem montado no cavalo branco representa Cristo, ou talvez a causa de Cristo, o progresso do evangelho. (Richardson, op. cit., p. 79 em diante, nos oferece um desenvolvimento mais claro desta teoria)
Há duas ideias sobre isto. Alguns acham que o homem montado no cavalo branco representa Cristo, ou talvez a causa de Cristo, o progresso do evangelho. (Richardson, op. cit., p. 79 em diante, nos oferece um desenvolvimento mais claro desta teoria)
A cor do cavalo sugeriria a pureza celestial; a coroa, a realeza; o arco representaria o seu modo de vencer os inimigos; ele avança de vitória em vitória, em sua marcha a favor de Deus.
O avanço progressivo da Causa de Cristo continuará até ser vencido o último inimigo. O cavaleiro vitorioso sobre o cavalo branco representa a vitoriosa carreira do evangelho.
O avanço progressivo da Causa de Cristo continuará até ser vencido o último inimigo. O cavaleiro vitorioso sobre o cavalo branco representa a vitoriosa carreira do evangelho.
Esta é uma teoria muito atrativa, mas parece haver muitas coisas contra ela. Pelo que parece, o cavalo branco marcha no mesmo sentido que os mais. E isto não representa a verdade, se se opõem um ao outro num conflito de vida ou morte.
Também seria um tanto ridículo retratar Cristo como o Cordeiro fazendo subir o pano e então vestindo rapidamente a farda dum soldado persa e cavalgando um cavalo pelo palco.
A melhor teoria parece ser a que se baseia nos reflexos históricos do quadro. (Veja Allen, Dana D. Smith, o Expositor's Greek Testament, Ramsay, Charles e outros) Este primeiro cavaleiro representa a conquista, o militarismo, a força armada de luxúria para subjugar algum novo inimigo.
A cor branca do cavalo representa, a vitória. Cavalos brancos sempre eram montados pelos conquistadores em suas marchas triunfais.
Este cavalo simbolizava, com os outros mais, uma das forças que deveriam produzir a queda do Império Romano. Os cristãos deviam ver nele um sinal de vitória.
Este cavalo simbolizava, com os outros mais, uma das forças que deveriam produzir a queda do Império Romano. Os cristãos deviam ver nele um sinal de vitória.
O cavaleiro não era romano e sim, persa — quer era o pior inimigo de Roma. Os guerreiros romanos não usavam arco, que era a arma favorita dos partos.
Os governadores romanos nunca usavam coroa. Quando se expulsaram os tarquínios, cerca do ano 500 antes de Cristo —abriu-se o precedente, desobedecendo-se às disposições monárquicas.
Os governadores romanos nunca usavam coroa. Quando se expulsaram os tarquínios, cerca do ano 500 antes de Cristo —abriu-se o precedente, desobedecendo-se às disposições monárquicas.
Era já tradicional a aversão à coroa, e muitos governadores foram assassinados por pretenderem ser rei. Em contraste têm se achado moedas da Pérsia que traziam gravadas um cavaleiro com arco na mão e coroa na cabeça.
Assim, proclamava-se aos cristãos que a vitória estava perto. Roma, poderosa e má, não ficaria sempre de pé, não.
As conquistas no exterior fariam parte do processo de sua destruição. Deus tinha em suas mãos os meios para libertar seu povo.
ÍNDICE
As conquistas no exterior fariam parte do processo de sua destruição. Deus tinha em suas mãos os meios para libertar seu povo.
ÍNDICE
Literatura Apocalíptica
01 - Introdução
02 - A natureza da literatura apocalíptica
03 - As características da literatura apocalíptica
Métodos de interpretação do Apocalipse
01 - Método Futurista
02 - Método da Continuidade Histórica
03 - Método da Filosofia da História
04 - Método Preterista
05 - Método da Formação Histórica
A formação História do Apocalipse
01 - O autor do Apocalipse do Novo Testamento
02 - A data do Apocalipse
03 - Para quem foi escrito o Apocalipse
04 - As condições do Império Romano
Interpretação versículo a versículo
01 - Prefácio - Apocalipse 1.1-8
01 - Introdução
02 - A natureza da literatura apocalíptica
03 - As características da literatura apocalíptica
Métodos de interpretação do Apocalipse
01 - Método Futurista
02 - Método da Continuidade Histórica
03 - Método da Filosofia da História
04 - Método Preterista
05 - Método da Formação Histórica
A formação História do Apocalipse
01 - O autor do Apocalipse do Novo Testamento
02 - A data do Apocalipse
03 - Para quem foi escrito o Apocalipse
04 - As condições do Império Romano
Interpretação versículo a versículo
01 - Prefácio - Apocalipse 1.1-8
03 - Éfeso - Fiel, mas em falta - Apocalipse 2.1-7
04 - Esmirna - os santos sofredores - Apocalipse 2.8-11
05 - Pérgamo - quartel general do inferno - Apocalipse 2.12-17
06 - Tiatira - à espera da Estrela - Apocalipse 2.18-29
07 - Sardo - viva ou morta? - Apocalipse 3.1-6
08 - Filadélfia - a igreja com uma porta aberta - Apocalipse 3.7-13
09 - Laodicéia - a igreja com uma porta fechada - Apocalipse 3.14-22
10 - O Deus reinante - Apocalipse 4.1-11
11 - O Cordeiro Redentor - Apocalipse 5.1-14
04 - Esmirna - os santos sofredores - Apocalipse 2.8-11
05 - Pérgamo - quartel general do inferno - Apocalipse 2.12-17
06 - Tiatira - à espera da Estrela - Apocalipse 2.18-29
07 - Sardo - viva ou morta? - Apocalipse 3.1-6
08 - Filadélfia - a igreja com uma porta aberta - Apocalipse 3.7-13
09 - Laodicéia - a igreja com uma porta fechada - Apocalipse 3.14-22
10 - O Deus reinante - Apocalipse 4.1-11
11 - O Cordeiro Redentor - Apocalipse 5.1-14
12 - O 1° Selo - O Cavalo Branco: Conquista - Apocalipse 6.1,2
13 - O 2° Selo - O Cavalo Vermelho: Guerra - Apocalipse 6.3,4
14 - O 3° Selo - O Cavalo Preto: A Fome- Apocalipse 6.5,6
15 - O 4° Selo - O Cavalo Amarelo: Pestilência - Apocalipse 6.7,8
16 - O 5° Selo - Os Santos Martirizados: Perseguição - Apocalipse 6.9-11
17 - O 6° Selo - O Terremoto: O Juízo - Apocalipse 6.12-17
18 - A proteção para os redimidos - Apocalipse 7.1-17
19 - O 7° Selo - Parte 1 - Apocalipse 8.1-13
20 - O 7° Selo - Parte 2 - Apocalipse 9.1-21
13 - O 2° Selo - O Cavalo Vermelho: Guerra - Apocalipse 6.3,4
14 - O 3° Selo - O Cavalo Preto: A Fome- Apocalipse 6.5,6
15 - O 4° Selo - O Cavalo Amarelo: Pestilência - Apocalipse 6.7,8
16 - O 5° Selo - Os Santos Martirizados: Perseguição - Apocalipse 6.9-11
17 - O 6° Selo - O Terremoto: O Juízo - Apocalipse 6.12-17
18 - A proteção para os redimidos - Apocalipse 7.1-17
19 - O 7° Selo - Parte 1 - Apocalipse 8.1-13
20 - O 7° Selo - Parte 2 - Apocalipse 9.1-21
21 - O anúncio da desforra - Apocalipse 10.1-11
22 - A medição do Templo e as duas testemunhas - Apocalipse 11.1-19
22 - A medição do Templo e as duas testemunhas - Apocalipse 11.1-19
24 - O sinal da Besta 666 - Apocalipse 13.1-18
25 - As forças da retidão chefiadas por Deus - Apocalipse 14.1-20
25 - As forças da retidão chefiadas por Deus - Apocalipse 14.1-20
28 - A mulher escarlate: Roma - Apocalipse 17.1-18
29 - A profecia da queda: os aliados de Roma - Apocalipse 18.1-24
30 - O regozijo dos santos e a vitória sobre as bestas - Apocalipse 19.1-21
31 - A vitória sobre Satanás - Apocalipse 20.1-10
32 - O Cordeiro e o destino eterno - Apocalipse 20.11-15
33 - O destino dos redimidos - Apocalipse 21
34 - As provisões de Deus - Apocalipse 22
35 - Bibliografia
29 - A profecia da queda: os aliados de Roma - Apocalipse 18.1-24
30 - O regozijo dos santos e a vitória sobre as bestas - Apocalipse 19.1-21
31 - A vitória sobre Satanás - Apocalipse 20.1-10
32 - O Cordeiro e o destino eterno - Apocalipse 20.11-15
33 - O destino dos redimidos - Apocalipse 21
34 - As provisões de Deus - Apocalipse 22
35 - Bibliografia
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