Por Ray Summers
Esmirna por muitos anos fora uma cidade muito próspera. Teve sua época obscura, mas fora reconstruída por Alexandre, o Grande, e por Antígono.
Quase que repentinamente tornara-se uma cidade notável e rica, e assim se manteve até depois do período do Novo Testamento.
Quase que repentinamente tornara-se uma cidade notável e rica, e assim se manteve até depois do período do Novo Testamento.
Não temos notícias de como se formou a igreja em Esmirna. Talvez se desse isso quando Paulo em Éfeso distribuiu seus discípulos de modo que toda a Ásia veio a conhecer o evangelho.
A História nos fala das perseguições ali desencadeadas contra os cristãos, bem como do ministério e martírio de Policarpo.
Este fato — o martírio de Policarpo — teve lugar no século segundo, mas podia ser ele o pastor de Esmirna quando se escreveu esta carta. É interessante notar que só se fala bem desta igreja.
A História nos fala das perseguições ali desencadeadas contra os cristãos, bem como do ministério e martírio de Policarpo.
Este fato — o martírio de Policarpo — teve lugar no século segundo, mas podia ser ele o pastor de Esmirna quando se escreveu esta carta. É interessante notar que só se fala bem desta igreja.
Apocalipse 2.8-118 - Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver:9 - Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.10 - Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.11 - Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.
1 - IDENTIFICAÇÃO (2:8)
O Senhor se apresenta como "o primeiro e o último, o que foi morto, mas ainda vive". Assim, quer Ele dizer-lhes que está ciente de tudo quanto eles estão sofrendo. Ele está perfeitamente qualificado para confortá-los e lhes fornecer conhecimento certo e de primeira mão.
Cristo tece aqui palavras de louvor e de conforto. O louvor, em parte, provém do silêncio, pois não tem motivo nenhum para se queixar deles.
Ele conhece a "tribulação" deles. Esta palavra — tribulação — já analisamos e vimos que significa pressão vinda de fora para dentro e que ameaça destruir.
Ele conhece a "tribulação" deles. Esta palavra — tribulação — já analisamos e vimos que significa pressão vinda de fora para dentro e que ameaça destruir.
Ele conhece a "pobreza" deles. Isto, sem dúvida, denota que tiveram confiscados os seus bens, meio de que Domiciano lançava mão para persegui-los.
Os cristãos de Esmirna haviam perdido todos os seus bens materiais. Não obstante, Cristo, que tudo vê e tudo conhece, lhes diz: "mas tu és rico." A riqueza verdadeira é o enriquecimento do caráter, não a posse de ouro ou bens materiais.
Os cristãos de Esmirna haviam perdido todos os seus bens materiais. Não obstante, Cristo, que tudo vê e tudo conhece, lhes diz: "mas tu és rico." A riqueza verdadeira é o enriquecimento do caráter, não a posse de ouro ou bens materiais.
Na verdade, a igreja em Esmirna era uma igreja rica. Ele conhecia "a blasfêmia dos que se dizem judeus". Isto certamente é referência aos judeus que tinham escapado à perseguição e à confiscação de seus bens por terem cedido ao culto do imperador.
Assim, a religião deles era tida como lícita, pois faziam orações ao imperador, e, assim, conseguiam afugentar de si a sorte dos cristãos.
Agora passavam a caçoar e a falar mal dos cristãos que haviam perdido tudo por permanecerem fiéis à sua religião. Cristo afirma que eles não são judeus realmente - são, sim, "a sinagoga de Satã" - são a gente do diabo.
Agora passavam a caçoar e a falar mal dos cristãos que haviam perdido tudo por permanecerem fiéis à sua religião. Cristo afirma que eles não são judeus realmente - são, sim, "a sinagoga de Satã" - são a gente do diabo.
É interessante notar que no versículo 10 o Senhor não promete tirá-los de suas dificuldades e apertos. Anuncia-lhes que está próximo um outro dilúvio de sofrimentos e tentações que visará fazer que neguem sua fé.
Serão tentados por forte pressão externa durante dez dias — número que simboliza tribulação extrema e completa. Cristo não se oferece para tirá-los daquelas dificuldades, porque vencer dificuldades é o meio apropriado para construir e consolidar o caráter forte.
3 - A PROMESSA (2:10A, 11b)
A promessa de Cristo é dupla: "Sê fiel, mesmo que isso te leve à morte, e eu te darei a coroa da vida... O que vencer não receberá o dano da segunda morte." Cristo lhes diz que não devem ter medo de morrer, porque a vida eterna os aguarda.
Ele lhes dará a coroa da vida — prêmio de uma corrida vencida.
Ele lhes dará a coroa da vida — prêmio de uma corrida vencida.
Não serão alcançados pela "segunda morte", que simboliza a punição eterna. O descrente morre, e encontra uma outra "morte" à sua espera. O crente morre, e encontra a vida eterna. Aqui, como sempre, a promessa é para a vida vitoriosa.
4 - AVISO (2:11a)
Aqui, como nas outras cartas, o alarma é contra o perigo da apatia espiritual: "O que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."
ÍNDICE
ÍNDICE
Literatura Apocalíptica
01 - Introdução
02 - A natureza da literatura apocalíptica
03 - As características da literatura apocalíptica
Métodos de interpretação do Apocalipse
01 - Método Futurista
02 - Método da Continuidade Histórica
03 - Método da Filosofia da História
04 - Método Preterista
05 - Método da Formação Histórica
A formação História do Apocalipse
01 - O autor do Apocalipse do Novo Testamento
02 - A data do Apocalipse
03 - Para quem foi escrito o Apocalipse
04 - As condições do Império Romano
Interpretação versículo a versículo
01 - Prefácio - Apocalipse 1.1-8
01 - Introdução
02 - A natureza da literatura apocalíptica
03 - As características da literatura apocalíptica
Métodos de interpretação do Apocalipse
01 - Método Futurista
02 - Método da Continuidade Histórica
03 - Método da Filosofia da História
04 - Método Preterista
05 - Método da Formação Histórica
A formação História do Apocalipse
01 - O autor do Apocalipse do Novo Testamento
02 - A data do Apocalipse
03 - Para quem foi escrito o Apocalipse
04 - As condições do Império Romano
Interpretação versículo a versículo
01 - Prefácio - Apocalipse 1.1-8
03 - Éfeso - Fiel, mas em falta - Apocalipse 2.1-7
04 - Esmirna - os santos sofredores - Apocalipse 2.8-11
05 - Pérgamo - quartel general do inferno - Apocalipse 2.12-17
06 - Tiatira - à espera da Estrela - Apocalipse 2.18-29
07 - Sardo - viva ou morta? - Apocalipse 3.1-6
08 - Filadélfia - a igreja com uma porta aberta - Apocalipse 3.7-13
09 - Laodicéia - a igreja com uma porta fechada - Apocalipse 3.14-22
10 - O Deus reinante - Apocalipse 4.1-11
11 - O Cordeiro Redentor - Apocalipse 5.1-14
04 - Esmirna - os santos sofredores - Apocalipse 2.8-11
05 - Pérgamo - quartel general do inferno - Apocalipse 2.12-17
06 - Tiatira - à espera da Estrela - Apocalipse 2.18-29
07 - Sardo - viva ou morta? - Apocalipse 3.1-6
08 - Filadélfia - a igreja com uma porta aberta - Apocalipse 3.7-13
09 - Laodicéia - a igreja com uma porta fechada - Apocalipse 3.14-22
10 - O Deus reinante - Apocalipse 4.1-11
11 - O Cordeiro Redentor - Apocalipse 5.1-14
12 - O 1° Selo - O Cavalo Branco: Conquista - Apocalipse 6.1,2
13 - O 2° Selo - O Cavalo Vermelho: Guerra - Apocalipse 6.3,4
14 - O 3° Selo - O Cavalo Preto: A Fome- Apocalipse 6.5,6
15 - O 4° Selo - O Cavalo Amarelo: Pestilência - Apocalipse 6.7,8
16 - O 5° Selo - Os Santos Martirizados: Perseguição - Apocalipse 6.9-11
17 - O 6° Selo - O Terremoto: O Juízo - Apocalipse 6.12-17
18 - A proteção para os redimidos - Apocalipse 7.1-17
19 - O 7° Selo - Parte 1 - Apocalipse 8.1-13
20 - O 7° Selo - Parte 2 - Apocalipse 9.1-21
13 - O 2° Selo - O Cavalo Vermelho: Guerra - Apocalipse 6.3,4
14 - O 3° Selo - O Cavalo Preto: A Fome- Apocalipse 6.5,6
15 - O 4° Selo - O Cavalo Amarelo: Pestilência - Apocalipse 6.7,8
16 - O 5° Selo - Os Santos Martirizados: Perseguição - Apocalipse 6.9-11
17 - O 6° Selo - O Terremoto: O Juízo - Apocalipse 6.12-17
18 - A proteção para os redimidos - Apocalipse 7.1-17
19 - O 7° Selo - Parte 1 - Apocalipse 8.1-13
20 - O 7° Selo - Parte 2 - Apocalipse 9.1-21
21 - O anúncio da desforra - Apocalipse 10.1-11
22 - A medição do Templo e as duas testemunhas - Apocalipse 11.1-19
22 - A medição do Templo e as duas testemunhas - Apocalipse 11.1-19
24 - O sinal da Besta 666 - Apocalipse 13.1-18
25 - As forças da retidão chefiadas por Deus - Apocalipse 14.1-20
25 - As forças da retidão chefiadas por Deus - Apocalipse 14.1-20
28 - A mulher escarlate: Roma - Apocalipse 17.1-18
29 - A profecia da queda: os aliados de Roma - Apocalipse 18.1-24
30 - O regozijo dos santos e a vitória sobre as bestas - Apocalipse 19.1-21
31 - A vitória sobre Satanás - Apocalipse 20.1-10
32 - O Cordeiro e o destino eterno - Apocalipse 20.11-15
33 - O destino dos redimidos - Apocalipse 21
34 - As provisões de Deus - Apocalipse 22
35 - Bibliografia
29 - A profecia da queda: os aliados de Roma - Apocalipse 18.1-24
30 - O regozijo dos santos e a vitória sobre as bestas - Apocalipse 19.1-21
31 - A vitória sobre Satanás - Apocalipse 20.1-10
32 - O Cordeiro e o destino eterno - Apocalipse 20.11-15
33 - O destino dos redimidos - Apocalipse 21
34 - As provisões de Deus - Apocalipse 22
35 - Bibliografia
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