Ignorância
Lembro-me do que aconteceu em uma excursão. Um senhor, muito responsável, pediu a todos os passageiros do ônibus que colocassem qualquer tipo de lixo num saco plástico que ele levou especialmente para isso, para evitar jogar detritos pela janela do ônibus na estrada. No meio da viagem, mais ou menos, o saco já estava cheio de lixo. Então o ecológico senhor dirigiu-se ao motorista, explicou a intenção e a finalidade daquele saco de lixo e entregou o saco ao motorista para que ele desse o destino adequado àquele lixo na próxima parada. O motorista apanhou o saco de lixo, abriu a janela e despejou todo o conteúdo pela janela, no asfalto. Até hoje o homem está revoltado com a insensibildiade do motorista.
(Extraído do livro “Pense Comigo – Meditações Evangélicas”, 1ª Edição – Rev. Samuel Barbosa)
Paradoxo
Conta-se que uma dama da alta sociedade russa foi assistir a uma ópera. A peça representada era sobre uns camponeses que passavam frio trabalhando no campo sob a neve. A dama chorou o tempo todo com dó dos camponeses. Terminada a ópera, enxugou as lágrimas, empoou o rosto e saiu do teatro. Na boléia do seu coche o cocheiro estava entanguido de frio, sob a neve que caía. Como é paradoxal: chorar diante de uma encenação e não se comover com a realidade ali, diante de seu nariz!
O governador do estado carregar no colo, as crianças de uma favela em campanha política, quando os filhos de seus próprios funcionários passam fome - outro paradoxo. O governo do estado gasta cinco salários mínimos com cada presidiário, delinquente preso, quando o trabalhador ganha um salário mínimo para viver com a família!
E que dizer da luta para a elevação do salário mínimo alegando a impossibilidade porque o consumo por parte do trabalhador vai alimentar a inflação. Quem ganha salário mínimo não tem em que consumir, a não ser que o governo não queira que o trabalhador compre nem feijão nem arroz!
(Extraído do livro “Pense Comigo – Meditações Evangélicas”, 1ª Edição – Rev. Samuel Barbosa)
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