II. O LADO REFORMADO DO PROTESTANTISMO
Além da Alemanha, as demais nações da Europa ocidental, inclusive mesmo a Espanha e a Itália, receberam a influência daquele despertamento religioso do século XVI, em vários graus de intensidade.
Todas as nações estavam mais ou menos preparadas para a Reforma pelas mesmas forças que haviam preparado a Alemanha: a insatisfação, o protesto contra as condições da igreja; o sentimento patriótico contra a interferência dos papas nos negócios políticos e religiosos nacionais e a nova concepção de vida resultante da Renascença.
Na Suíça, França, Países Baixos, Escócia, Inglaterra explodiram revoluções religiosas e foram organizadas igrejas protestantes. Todas tinham em comum certos aspectos que as diferençavam das igrejas luteranas.
Todas, exceto a inglesa (1), são chamadas igrejas reformadas. Aqui encontramos duas grandes divisões do protestantismo: as igrejas Reformadas e as Luteranas. Adiante veremos em que consistem essas diferenças.
A - A REFORMA NA SUÍÇA - ZUINGLIO
A mocidade de Zuínglio
A Suíça no século XVI era uma confederação de treze pequenos estados, chamados "cantões". Seu povo tinha um forte espírito de independência e de democracia.
Quando Martinho Lutero tinha apenas cinquenta e dois dias de idade, Hulrico Zuínglio (1484-1531) nasceu em Wildhaus, um povoado ao leste da Suíça.
Em virtude do interesse que o tio, pároco da vila, tomou por ele, conseguiu Zuínglio uma educação secundária de alto nível, indo, após, para as universidades de Viena e de Basiléia.
Recebeu educação principalmente dos mestres humanistas, homens que representavam a flor do pensamento revolucionário da Renascença; por isto sua vida intelectual recebeu essas influências que a moldaram plena e definitivamente.
Assim ele desenvolveu sua poderosa mentalidade, que se abria com todas as ideias novas, que estavam largamente disseminadas a respeito de todos os assuntos.
Neste ponto vemos a diferença entre ele e Lutero, que fora educado, principalmente, sob as influências medievais, e daí ser Lutero menos inclinado a modificações radicais.
Outra diferença entre eles, foi que Zuínglio não teve nenhuma experiência religiosa profunda na sua mocidade. Ele tornou-se sacerdote somente por haver na família outros clérigos.
Como se aproximou das ideias evangélicas
Em Glarus, sua primeira paróquia, continuou a estudar a Bíblia e a teologia à luz do novo ensino. Quando o Novo Testamento grego de Erasmo veio à luz em 1516, tomando emprestado, um exemplar, copiou à mão as epístolas de Paulo e as lia constantemente.
Residindo como sacerdote, em Einsiedeln, lugar aonde iam muitos peregrinos, ficou profundamente entristecido com a insensatez das superstições que ali verificou, alimentadas pela própria igreja Romana.
Durante dez anos de leitura, e pesquisa foi se inclinando gradualmente para as ideias evangélicas ou reformadas, pois as encontrava mais satisfatórias e lógicas à sua mente do que os ensinos da igreja medieval.
Durante esses mesmos anos, Lutero, no mosteiro de Erfurt, se dirigia ao mesmo alvo por outro caminho, isto é, fazendo a experiência prática dos ensinos mais antigos e verificando que os mesmos estavam vazios de poder para a salvação da sua alma.
Em 1519, por causa de sua fama sempre crescente como pregador notável, foi Zuínglio chamado à importante cidade de Zurique. Nesse mesmo ano experimentou a influencia de Lutero, que fortaleceu poderosamente as suas convicções.
Seu afastamento do papado
Uma grave doença aprofundou ainda mais a sua vida religiosa. Depois começou a pregar ousadamente as suas crenças evangélicas e num livro que foi publicado em 1522, anunciou abertamente seu afastamento do papado.
Em virtude dos distúrbios provocados pelos inimigos de Zuínglio, o Concílio de Zurique manteve uma discussão pública com o propósito de acabar com a controvérsia religiosa.
Por essa razão Zuínglio escreveu uma declaração dos seus pontos de vista, declaração que continha o princípio fundamental da Reforma: o sacerdócio de todos os cristãos.
Zuínglio declarou que os homens se salvam pela fé em Deus, por meio de Cristo, não pelas obras exigidas pela Igreja Romana. Exaltou a autoridade da Bíblia acima da igreja papal. Atacou o primado de papa, a missa e o celibato do clero.
No debate sobre estes pontos, Zuínglio seguiu ideias próprias. O Concílio apresentou uma decisão que lhe era favorável e o encorajou a prosseguir. Por este ato, o Cantão de Zurique e o próprio Zuínglio romperam definitivamente como papado.
A Reforma em Zurique
Zuínglio, então, prosseguiu com a Reforma nesse cantão. Agiu cuidadosamente, expondo pacientemente os planos ao povo, em sermões, e conseguindo a aprovação do governo para as mudanças que se faziam necessárias.
Gradualmente o culto, os costumes religiosos e a pregação foram alterados para se adaptarem à concepção reformada do Cristianismo.
O ponto culminante foi atingido em 1525 por uma decisão e por ordem do Concílio, para se adotar um serviço de comunhão, em lugar da missa, na grande Catedral.
A Reforma tinha se concretizado em Zurique. Sob a liderança de Zuínglio foram realizadas no culto, maiores e mais radicais modificações do que com Lutero.
Este, naturalmente conservador, não alterou mais do que as ideias evangélicas, a seu ver, exigiam. Por exemplo, a cruz permaneceu na mesa da comunhão. Zuínglio sendo um homem da nova era, procurou remover tudo que cheirasse à velha ordem religiosa, que não tivesse apoio bíblico.
A Reforma na Suíça Alemã
De Zurique a Reforma se estendeu rapidamente pela maior parte da Suíça alemã. Muito realizou a influência de Zuínglio, mas em cada cantão surgiram os homens que assumiram a liderança do movimento. A esses líderes o povo apoiava plena e alegremente.
Em cada um dos cantões a Reforma foi realizada por ato de uma autoridade representante do povo, como em Zurique, e todas essas decisões aprovavam as ideias de Zuínglio.
Sua influência também se estendeu, como já vimos, pelo sul da Alemanha. Foi assim que surgiram esses dois aspectos da Reforma, lado a lado, o de Zuínglio e o de Lutero.
Depois do célebre e histórico protesto de Espira, em 1529, tornou-se evidente que os protestantes algum dia teriam de lutar em defesa da sua fé. Daí a razão dos esforços para a união dos príncipes luteranos e zuinglianos das cidades e dos cantões da Alemanha e da Suíça, numa Liga Defensiva.
Apareceu um obstáculo com a objeção de Lutero a certas ideias de Zuínglio. Na esperança de se alcançar uma solução harmoniosa, foi planejada uma conferência dos dois líderes: e de alguns dos seus amigos.
Desacordo entre Lutero e Zuínglio
Eles concordaram em catorze dos quinze artigos que definiam os assuntos básicos da te cristã, mas diferiam na doutrina da ceia do Senhor.
Lutero tinha naturalmente, rejeitado a ideia medieval de o pão e o vinho se mudarem na carne e no sangue do Senhor Jesus, mudança conhecida por transubstanciação.
Mas Lutero ainda sustentava que o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue de Cristo eram recebidos pelos comungantes... "ao lado do pão e do vinho".
Zuínglio sustentava que o sacramento é um memorial da morte do Senhor e que a sua presença é unicamente espiritual.
Lutero ofereceu tal oposição a esta interpretação que ele mesmo se convenceu de não poder aprovar a aliança entre luteranos e zuinglianos.
Os luteranos separam-se dos reformados
Aqui teve início a primeira das muitas divisões do protestantismo nos ramos "Luterano" e "Reformado". Mais tarde os luteranos e zuinglianos da Alemanha se aliaram na guerra contra Carlos V.
Porém esses dois ramos da Reforma nunca se uniram, sempre correram paralelos. Embora depois surgissem outros motivos de separação entre os dois grupos, a doutrina da Ceia do Senhor era suficiente como causa de separação definitiva.
A morte de Zuínglio
A morte do nobre Zuínglio ocorreu somente dois anos após sua Conferência com Lutero. Levantou-se uma guerra entre os quatro cantões suíços que permaneceram católico romanos e os cantões protestantes.
Na segunda de duas breves campanhas, Zuínglio, que, com seu ardor patriótico tinha ido para o campo de batalha, caiu lutando (1531).
Embora não fosse tão grande quanto Lutero, foi também um servo fiel e destemido do Evangelho e um líder nobre e sábio que deu inspiração ao seu povo. Realizou um trabalho permanente para a causa da Reforma do cristianismo no seu país.
A preparação para o Cristianismo
01 - A contribuição dos Romanos, Gregos e Judeus
02 - Como era o mundo no surgimento do cristianismo
A fundação e expansão da Igreja
03 - Jesus e sua Igreja
04 - A Igreja Apostólica Até o Ano 100
A Igreja antiga (100 - 313)
05 - O mundo em que a Igreja vivia (100 - 313)
06 - Características da Igreja Antiga (100-313)
A Igreja antiga (313- 590)
07 - O mundo em que a Igreja vivia (313 - 590)
08 - Características da Igreja Antiga (313-590)
A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073)
09 - O mundo em que a Igreja vivia (590-1073)
10 - Características da Igreja no início da Idade Média
11 - O cristianismo em luta com o paganismo dentro da Igreja
A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294)
12 - A Igreja no Ocidente - O papado Medieval - Hildebrando
13a - Inocêncio III
13b - A Igreja Governa o Mundo Ocidental
14 - A guerra da Igreja contra o Islamismo - As cruzadas
15 - As riquezas da Igreja
16 - A organização da Igreja
17 - A disciplina e a lei da Igreja Romana
18 - O culto da Igreja
19 - O lugar da Igreja na religião
20 - A vida de alguns líderes religiosos: Bernardo, Domingos e Francisco de Assis
21 - O que a Igreja Medieval fez pelo mundo
22 - A igreja Oriental
Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)
23 - Onde a Igreja Medieval falhou
24 - Movimentos de protesto: Cataristas, Valdeneses, Irmãos
25 - A queda do Papado
26 - Revolta dentro da igreja: João Wycliff e João Huss
27 - Tentativas de reforma dentro da Igreja
28 - A Renascença e a inquietude social como preparação para a Reforma
Revolução e reconstrução (1517 - 1648)
29 - A Reforma Luterana
30 - Como Lutero se tornou reformador
31 - Os primeiros anos da Reforma Luterana
32 - Outros desdobramentos da Reforma Luterana
33 - A Reforma na Suíça - Zuínglio
34 - Calvino - líder da Reforma em Genebra
35 - A Reforma na França
36 - A Reforma nos Países Baixos
37 - A Reforma na Escócia, Alemanha e Hungria
Além da Alemanha, as demais nações da Europa ocidental, inclusive mesmo a Espanha e a Itália, receberam a influência daquele despertamento religioso do século XVI, em vários graus de intensidade.
Todas as nações estavam mais ou menos preparadas para a Reforma pelas mesmas forças que haviam preparado a Alemanha: a insatisfação, o protesto contra as condições da igreja; o sentimento patriótico contra a interferência dos papas nos negócios políticos e religiosos nacionais e a nova concepção de vida resultante da Renascença.
Na Suíça, França, Países Baixos, Escócia, Inglaterra explodiram revoluções religiosas e foram organizadas igrejas protestantes. Todas tinham em comum certos aspectos que as diferençavam das igrejas luteranas.
Todas, exceto a inglesa (1), são chamadas igrejas reformadas. Aqui encontramos duas grandes divisões do protestantismo: as igrejas Reformadas e as Luteranas. Adiante veremos em que consistem essas diferenças.
A - A REFORMA NA SUÍÇA - ZUINGLIO
A mocidade de Zuínglio
A Suíça no século XVI era uma confederação de treze pequenos estados, chamados "cantões". Seu povo tinha um forte espírito de independência e de democracia.
Quando Martinho Lutero tinha apenas cinquenta e dois dias de idade, Hulrico Zuínglio (1484-1531) nasceu em Wildhaus, um povoado ao leste da Suíça.
Em virtude do interesse que o tio, pároco da vila, tomou por ele, conseguiu Zuínglio uma educação secundária de alto nível, indo, após, para as universidades de Viena e de Basiléia.
Recebeu educação principalmente dos mestres humanistas, homens que representavam a flor do pensamento revolucionário da Renascença; por isto sua vida intelectual recebeu essas influências que a moldaram plena e definitivamente.
Assim ele desenvolveu sua poderosa mentalidade, que se abria com todas as ideias novas, que estavam largamente disseminadas a respeito de todos os assuntos.
Neste ponto vemos a diferença entre ele e Lutero, que fora educado, principalmente, sob as influências medievais, e daí ser Lutero menos inclinado a modificações radicais.
Outra diferença entre eles, foi que Zuínglio não teve nenhuma experiência religiosa profunda na sua mocidade. Ele tornou-se sacerdote somente por haver na família outros clérigos.
Como se aproximou das ideias evangélicas
Em Glarus, sua primeira paróquia, continuou a estudar a Bíblia e a teologia à luz do novo ensino. Quando o Novo Testamento grego de Erasmo veio à luz em 1516, tomando emprestado, um exemplar, copiou à mão as epístolas de Paulo e as lia constantemente.
Residindo como sacerdote, em Einsiedeln, lugar aonde iam muitos peregrinos, ficou profundamente entristecido com a insensatez das superstições que ali verificou, alimentadas pela própria igreja Romana.
Durante dez anos de leitura, e pesquisa foi se inclinando gradualmente para as ideias evangélicas ou reformadas, pois as encontrava mais satisfatórias e lógicas à sua mente do que os ensinos da igreja medieval.
Durante esses mesmos anos, Lutero, no mosteiro de Erfurt, se dirigia ao mesmo alvo por outro caminho, isto é, fazendo a experiência prática dos ensinos mais antigos e verificando que os mesmos estavam vazios de poder para a salvação da sua alma.
Em 1519, por causa de sua fama sempre crescente como pregador notável, foi Zuínglio chamado à importante cidade de Zurique. Nesse mesmo ano experimentou a influencia de Lutero, que fortaleceu poderosamente as suas convicções.
Seu afastamento do papado
Uma grave doença aprofundou ainda mais a sua vida religiosa. Depois começou a pregar ousadamente as suas crenças evangélicas e num livro que foi publicado em 1522, anunciou abertamente seu afastamento do papado.
Em virtude dos distúrbios provocados pelos inimigos de Zuínglio, o Concílio de Zurique manteve uma discussão pública com o propósito de acabar com a controvérsia religiosa.
Por essa razão Zuínglio escreveu uma declaração dos seus pontos de vista, declaração que continha o princípio fundamental da Reforma: o sacerdócio de todos os cristãos.
Zuínglio declarou que os homens se salvam pela fé em Deus, por meio de Cristo, não pelas obras exigidas pela Igreja Romana. Exaltou a autoridade da Bíblia acima da igreja papal. Atacou o primado de papa, a missa e o celibato do clero.
No debate sobre estes pontos, Zuínglio seguiu ideias próprias. O Concílio apresentou uma decisão que lhe era favorável e o encorajou a prosseguir. Por este ato, o Cantão de Zurique e o próprio Zuínglio romperam definitivamente como papado.
A Reforma em Zurique
Zuínglio, então, prosseguiu com a Reforma nesse cantão. Agiu cuidadosamente, expondo pacientemente os planos ao povo, em sermões, e conseguindo a aprovação do governo para as mudanças que se faziam necessárias.
Gradualmente o culto, os costumes religiosos e a pregação foram alterados para se adaptarem à concepção reformada do Cristianismo.
O ponto culminante foi atingido em 1525 por uma decisão e por ordem do Concílio, para se adotar um serviço de comunhão, em lugar da missa, na grande Catedral.
A Reforma tinha se concretizado em Zurique. Sob a liderança de Zuínglio foram realizadas no culto, maiores e mais radicais modificações do que com Lutero.
Este, naturalmente conservador, não alterou mais do que as ideias evangélicas, a seu ver, exigiam. Por exemplo, a cruz permaneceu na mesa da comunhão. Zuínglio sendo um homem da nova era, procurou remover tudo que cheirasse à velha ordem religiosa, que não tivesse apoio bíblico.
A Reforma na Suíça Alemã
De Zurique a Reforma se estendeu rapidamente pela maior parte da Suíça alemã. Muito realizou a influência de Zuínglio, mas em cada cantão surgiram os homens que assumiram a liderança do movimento. A esses líderes o povo apoiava plena e alegremente.
Em cada um dos cantões a Reforma foi realizada por ato de uma autoridade representante do povo, como em Zurique, e todas essas decisões aprovavam as ideias de Zuínglio.
Sua influência também se estendeu, como já vimos, pelo sul da Alemanha. Foi assim que surgiram esses dois aspectos da Reforma, lado a lado, o de Zuínglio e o de Lutero.
Depois do célebre e histórico protesto de Espira, em 1529, tornou-se evidente que os protestantes algum dia teriam de lutar em defesa da sua fé. Daí a razão dos esforços para a união dos príncipes luteranos e zuinglianos das cidades e dos cantões da Alemanha e da Suíça, numa Liga Defensiva.
Apareceu um obstáculo com a objeção de Lutero a certas ideias de Zuínglio. Na esperança de se alcançar uma solução harmoniosa, foi planejada uma conferência dos dois líderes: e de alguns dos seus amigos.
Desacordo entre Lutero e Zuínglio
Eles concordaram em catorze dos quinze artigos que definiam os assuntos básicos da te cristã, mas diferiam na doutrina da ceia do Senhor.
Lutero tinha naturalmente, rejeitado a ideia medieval de o pão e o vinho se mudarem na carne e no sangue do Senhor Jesus, mudança conhecida por transubstanciação.
Mas Lutero ainda sustentava que o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue de Cristo eram recebidos pelos comungantes... "ao lado do pão e do vinho".
Zuínglio sustentava que o sacramento é um memorial da morte do Senhor e que a sua presença é unicamente espiritual.
Lutero ofereceu tal oposição a esta interpretação que ele mesmo se convenceu de não poder aprovar a aliança entre luteranos e zuinglianos.
Os luteranos separam-se dos reformados
Aqui teve início a primeira das muitas divisões do protestantismo nos ramos "Luterano" e "Reformado". Mais tarde os luteranos e zuinglianos da Alemanha se aliaram na guerra contra Carlos V.
Porém esses dois ramos da Reforma nunca se uniram, sempre correram paralelos. Embora depois surgissem outros motivos de separação entre os dois grupos, a doutrina da Ceia do Senhor era suficiente como causa de separação definitiva.
A morte de Zuínglio
A morte do nobre Zuínglio ocorreu somente dois anos após sua Conferência com Lutero. Levantou-se uma guerra entre os quatro cantões suíços que permaneceram católico romanos e os cantões protestantes.
Na segunda de duas breves campanhas, Zuínglio, que, com seu ardor patriótico tinha ido para o campo de batalha, caiu lutando (1531).
Embora não fosse tão grande quanto Lutero, foi também um servo fiel e destemido do Evangelho e um líder nobre e sábio que deu inspiração ao seu povo. Realizou um trabalho permanente para a causa da Reforma do cristianismo no seu país.
Por Robert Hastings Nichols
ÍNDICE
ÍNDICE
A preparação para o Cristianismo
01 - A contribuição dos Romanos, Gregos e Judeus
02 - Como era o mundo no surgimento do cristianismo
A fundação e expansão da Igreja
03 - Jesus e sua Igreja
04 - A Igreja Apostólica Até o Ano 100
A Igreja antiga (100 - 313)
05 - O mundo em que a Igreja vivia (100 - 313)
06 - Características da Igreja Antiga (100-313)
A Igreja antiga (313- 590)
07 - O mundo em que a Igreja vivia (313 - 590)
08 - Características da Igreja Antiga (313-590)
A Igreja no início da Idade Média (590 - 1073)
09 - O mundo em que a Igreja vivia (590-1073)
10 - Características da Igreja no início da Idade Média
11 - O cristianismo em luta com o paganismo dentro da Igreja
A Igreja no apogeu da Idade Média (1073 - 1294)
12 - A Igreja no Ocidente - O papado Medieval - Hildebrando
13a - Inocêncio III
13b - A Igreja Governa o Mundo Ocidental
14 - A guerra da Igreja contra o Islamismo - As cruzadas
15 - As riquezas da Igreja
16 - A organização da Igreja
17 - A disciplina e a lei da Igreja Romana
18 - O culto da Igreja
19 - O lugar da Igreja na religião
20 - A vida de alguns líderes religiosos: Bernardo, Domingos e Francisco de Assis
21 - O que a Igreja Medieval fez pelo mundo
22 - A igreja Oriental
Decadência e renovação na Igreja Ocidental (1294 - 1517)
23 - Onde a Igreja Medieval falhou
24 - Movimentos de protesto: Cataristas, Valdeneses, Irmãos
25 - A queda do Papado
26 - Revolta dentro da igreja: João Wycliff e João Huss
27 - Tentativas de reforma dentro da Igreja
28 - A Renascença e a inquietude social como preparação para a Reforma
Revolução e reconstrução (1517 - 1648)
29 - A Reforma Luterana
30 - Como Lutero se tornou reformador
31 - Os primeiros anos da Reforma Luterana
32 - Outros desdobramentos da Reforma Luterana
33 - A Reforma na Suíça - Zuínglio
34 - Calvino - líder da Reforma em Genebra
35 - A Reforma na França
36 - A Reforma nos Países Baixos
37 - A Reforma na Escócia, Alemanha e Hungria
A era da Reforma (1517 - 1648)
38 - A Reforma na Inglaterra
39 - Os Anabatistas
40 - A Contra-Reforma
41 - A Guerra dos Trinta Anos
42 - Missões
38 - A Reforma na Inglaterra
39 - Os Anabatistas
40 - A Contra-Reforma
41 - A Guerra dos Trinta Anos
42 - Missões
O cristianismo na Europa (1648 - 1800)
43 - A França e a Igreja Católica Romana
44 - A Igreja Católica Romana e a Revolução Francesa
45 - O declínio religioso após a Reforma
46 - O Pietismo
46 - A Igreja Oriental
47 - A Regra Puritana
48 - Restauração
49 - Revolução
50 - Declínio Religioso no começo do século 18
51 - O Reavivamento do Século 18 e seus resultados
52 - Os Pactuantes (Covenanters)
53 - O Século 18 na Escócia
54 - O Presbiterianismo na Irlanda
O Século 19 na Europa
55 - O Catolicismo Romano
56 - O Protestantismo na Alemanha, França, Holanda, Suíça, Escandinávia e Hungria
57 - O Movimento Evangélico na Inglaterra
58 - O Movimento Liberal
59 - O Movimento Anglo-Católico
60 - As Igrejas Livres
61 - As Igrejas na Escócia: despertamento, descontentamento e cisão
62 - As missões e o cristianismo europeu
O Século 20 na Europa
63 - História Política até 1935
64 - O Catolicismo Romano
65 - O Protestantismo no Continente
66 - A Igreja da Inglaterra
67 - As Igrejas Livres
68 - A Escócia
69 - A Igreja Ortodoxa Oriental
70 - Outros países orientais
71 - O Movimento Ecumênico
O cristianismo na América
72 - As primeiras tentativas
73 - As Treze Colônias
74 - Reconstrução e reavivamento após a Guerra da Independência
75 - O Século 19 até 1830
76 - 1830 - 1861
77 - 1861 - 1890
78 - 1890 - 1929
43 - A França e a Igreja Católica Romana
44 - A Igreja Católica Romana e a Revolução Francesa
45 - O declínio religioso após a Reforma
46 - O Pietismo
46 - A Igreja Oriental
47 - A Regra Puritana
48 - Restauração
49 - Revolução
50 - Declínio Religioso no começo do século 18
51 - O Reavivamento do Século 18 e seus resultados
52 - Os Pactuantes (Covenanters)
53 - O Século 18 na Escócia
54 - O Presbiterianismo na Irlanda
O Século 19 na Europa
55 - O Catolicismo Romano
56 - O Protestantismo na Alemanha, França, Holanda, Suíça, Escandinávia e Hungria
57 - O Movimento Evangélico na Inglaterra
58 - O Movimento Liberal
59 - O Movimento Anglo-Católico
60 - As Igrejas Livres
61 - As Igrejas na Escócia: despertamento, descontentamento e cisão
62 - As missões e o cristianismo europeu
O Século 20 na Europa
63 - História Política até 1935
64 - O Catolicismo Romano
65 - O Protestantismo no Continente
66 - A Igreja da Inglaterra
67 - As Igrejas Livres
68 - A Escócia
69 - A Igreja Ortodoxa Oriental
70 - Outros países orientais
71 - O Movimento Ecumênico
O cristianismo na América
72 - As primeiras tentativas
73 - As Treze Colônias
74 - Reconstrução e reavivamento após a Guerra da Independência
75 - O Século 19 até 1830
76 - 1830 - 1861
77 - 1861 - 1890
78 - 1890 - 1929