Dízimos

Raros dizimistas
Na tarde em que saía de Tatuí, para Campinas, deixei escapar uma frase estranha: "Tatuí, nunca mais". A razão disto não foi a penúria de viver numa casa pastoral constantemente em reforma e sempre à mercê de goteiras e rachaduras, sem uma reforma definitiva por falta de dinheiro e pelos defeitos próprios de uma casa germinada. Pobre salário, vivia em aperto, no que me valeram os auxílios individuais de crentes, cujos nomes eles mesmos não gostariam que aparecessem neste registro. 

Naquele tempo, colhíamos os frutos de uma mentalidade estreita de que "o pastor não devia falar em dinheiro". Dizimistas eram raros. No Conselho, aproveitei a coragem dos presbíteros e, encontrando apoio, alvitramos convidar o presbítero Abílio Coelho, da Junta de Missões Nacionais, para tratar de Mordomia, numa fala franca, em parlamento aberto. Todos estavam de acordo que as finanças da tesouraria deveriam ser melhoradas.

Logo depois, trouxemos o excelente "pregador do dízimo", Rev. Jacó Silva. Desde este tempo, a vida financeira da Igreja melhorou, e pastores que vieram depois de mim passaram a viver melhor. 

(Extraído do livro “Os meus dias” – Rev. Lázaro Lopes de Arruda, 1997.)

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