Ditados diferentes
O Rev. Samuel Barbosa relata em um dos seus livros que conheceu um senhor que modificava os ditos populares.
“Eis alguns exemplos de que me lembro:
- Quem dá aos pobres também fica pobre.
- Dize-me com quem andas e eu te direi quem é que te acompanha.
- Quem ri por último ri depois dos outros.
- Não deixe para amanhã o que pode ser feito depois de amanhã.
- Quem tudo quer, pelo menos um pouco consegue.
- Nem tudo que brilha é sol, pode ser estrela (ele não sabia que o sol também é uma estrela).
- Quem casa quer sogro rico.
- Depois da chuva vem o vendaval.
- Na terra de cego quem tem um olho é caolho. Na terra de rei quem tem um olho é cego.
- Pão de pobre cai sempre com a margarina pra baixo.
- O uso do cachimbo faz a boca malcheirosa.
- O hábito não faz o monge, faz o viciado.
- Dá a quem te pede, mas não tudo que ele pede.
- Quem confere ferro, às vezes se fere com ferro.
- Mais vale uma juriti na mão do que um pardal voando.
- A cavalo dado não se olham os dentes, olham-se as gengivas.
- Quem nunca comeu melado, quando come gosta.
Outras vezes ele saia com uns ditados que a gente nunca tinha ouvido, por exemplo:
Justo como boca de cabra.
- Grosseiro como guarda-chuva de parteira.
- Um burro carregado de livro, nem por isso é doutor.
- Choveu até o cachorro beber água em pé.”
(Extraído do livro “Respingando – Crônicas e Memórias”, 1ª Edição – Rev. Samuel Barbosa)
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