Acidente
Em 1939 aconteceu um desastre de avião na baía da Guanabara. Morreram mais de cem pessoas. Ninguém podia prever esse acidente. O comandante já se preparava para aterrissar. Tudo estava em ordem e aquela máquina quase perfeita, que tinha desempenhado bem o seu papel até aquele ponto da viagem, falhou exatamente no fim! Qualquer processo deve funcionar bem até o fim, pois de nada adianta estar certinho até determinado momento e no fim falhar.
É muito comum, hoje em dia, a separação de casais que se amavam. Conheceram-se, amaram-se, casaram-se, e continuaram se amando. Infelizmente esse amor não foi até o fim, morreu no meio do caminho e veio a separação com o seu séquito de prejuízos, principalmente para os filhos que nada tiveram a ver com a fragilidade do amor dos pais.
(Extraído do livro “Pense Comigo – Meditações Evangélicas”, 1ª Edição – Rev. Samuel Barbosa)
Atração
A lei da atração é universal. Ela se aplica nas mais variadas circunstâncias. É por ela que os corpos celestes são governados. Os gênios atraem os gênios. Pessoas com as mesmas predileções, com os mesmos pendores também se atraem. Conhecemos muitas pessoas, mas temos mais simpatia por algumas delas, porque há elementos comuns entre nós, que favorecem e justificam a lei da atração.
(Extraído do livro “Pense Comigo – Meditações Evangélicas”, 1ª Edição – Rev. Samuel Barbosa)
As aparências enganam
Contou-me um automobilista. Voltava para a cidade por uma avenida escura. Ao longe, divisou uma senhora correndo "adoidada" de um homem gordo, que lhe ia ao encalço, com ímpeto feroz. O que seria? Perseguição? "Passei" - disse - "pela mulher, tirei a cabeça para fora e, a ultrapassando, devagar, perguntei: "Precisa de ajuda?" Respondeu a mulher: "Não Sr., eu e meu marido estamos voltando do cinema e fizemos uma aposta: correr até o portão de casa. Quem perder a corrida, lavará a louça e arrumará a cozinha". Era simplesmente uma curiosa aposta entre marido e mulher. Não deixa de ser uma competição interessante.
(Extraído do livro “Os meus dias” – Rev. Lázaro Lopes de Arruda, 1997.)
A verruga e as cartas
Era o ano de 1948 quando o Rev. Waldemar me disse que eu o ajudaria percorrendo o seu campo. Ele já havia avisado os crentes, que esperavam o meu trabalho. Deu-me um mapa e um itinerário. Era o período de férias, mês de dezembro. Ao me descrever o seu campo, falando da paróquia de Bicame - Laranjal Paulista/SP - preveniu-me: "Cuidado com as italianinhas!" Ele tinha receio de que eu me deixasse prender com o encanto delas. Tinha razão.
O meu namoro, um tanto longo, começou de um fato prosaico. Quando estive hospedado em casa do meu amigo João Gardenal, recebi muito carinho da família. Nesta visita, queixei- me ao Sr. João Gardenal de uma verruga que me brotou na palma da mão direita. Ele me recomendou um remédio cáustico com que queimei a dita verruga. Feito o trabalho de fim de semana, na segunda-feira rumei para o querido Seminário de Campinas.
Um mês depois, recebi uma carta, a primeira de uma série de mais de 50 cartas, assinada pela linda Irma Helena. Entre outras coisas que me falava na carta, falava na saudade que toda a família tinha de mim (será que toda a família tinha igual saudade?). Também me perguntava como ia a verruga. Por sinal a verruga já havia desaparecido. Parece que ela veio só para motivar a longa correspondência de cartas e ideais, amor e convivência.
No dia 2 de maio de 1953, aquela colina verdejante estava em festa. Irma Helena Gardenal estava vestida de noiva, minha esposa. Chegávamos de Tietê em séquito de núpcias seguidos pelos parentes e amigos de automóveis e até em ônibus especiais.
(Extraído do livro “Os meus dias” – Rev. Lázaro Lopes de Arruda, 1997.)
Buscando a esposa certa
Na Escola Dominical, ouvíamos o Dr. Eurico Ribeiro e, às vezes, o Dr. Waldir que, certa vez, disse: "o seminarista deve casar-se com boa esposa, encontrando-a com os olhos e os joelhos". A frase valeu, ainda mais que o Rev. Waldir deu o exemplo. Demorou um pouco, mas achou a distinta D. Amélia. Creio que ele, coerente, buscou-a de joelhos em terra.
(Extraído do livro “Os meus dias” – Rev. Lázaro Lopes de Arruda, 1997.)
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